Agências das Nações Unidas e organizações não governamentais solicitaram US$ 705 milhões para garantir em 2015 ajuda humanitária a 1,6 milhão de palestinos na Faixa de Gaza e Cisjordânia, segundo um programa divulgado nesta quinta-feira (12).
O embaixador da Palestina nas Nações Unidas, Riyad Mansour, propôs um mecanismo de negociação coletiva para pôr fim ao conflito com Israel, que inclua vários atores da comunidade internacional.
A Palestina abriu a sua primeira embaixada em Estocolmo, capital da Suécia. A informação foi confirmada pelo serviço de imprensa do primeiro-ministro sueco.
O presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmud Abas, iniciou nesta segunda-feira (9) uma visita oficial a esta capital, onde dialogará com a ministra sueca de Relações Exteriores, Margot Wallstrom.
Coordenador do Comitê Popular de Bil’in, Abdallah Abu Rahma ouviu neste domingo (8) a acusação no Tribunal Militar de Ofer: por “atrapalhar o trabalho” de soldados israelenses na repressão de protestos, ele será preso novamente. A sentença ficou para 23 de fevereiro e, segundo a Ordem Militar 101 (1967), pode chegar a 10 anos de prisão. Ao mesmo tempo, ganha força também a denúncia: centenas de crianças palestinas passam por Cortes como essa todos os anos.
Por Moara Crivelente*, para o Vermelho
Benjamin Netanyahu está em êxtase. O primeiro-ministro de Israel considera uma possibilidade de “vitória” a demissão do chefe da comissão de inquérito do Conselho de Direitos Humanos da ONU sobre as denúncias de crimes de guerra na Palestina, o professor canadense William Schabas, nesta segunda-feira (3). Desde que indicado para o cargo, assim como o próprio Conselho, o jurista era acusado de tendenciosidade anti-Israel. Mas a missão segue seu trabalho.
Por Moara Crivelente*, para o Vermelho
Além da Anistia Internacional e da israelense B’Tselem, que já identificaram “crimes de guerra” de Israel contra a Faixa de Gaza, uma missão de médicos independentes acaba de concluir que o massacre de civis no território sitiado, em 2014, foi deliberado. Ao mesmo tempo, o anúncio de licitações para novas casas em colônias israelenses na Cisjordânia e Jerusalém Oriental completa o quadro da abrangente violação do direito internacional humanitário por Israel.
Por Moara Crivelente*, para o Vermelho
A cidade de São Paulo recebe, nesta sexta-feira (30) e neste sábado (1º/2) uma série de filmes sobre os refugiados da Palestina. A mostra faz parte da exposição “Uma Longa Jornada”, inaugurada no sábado (24) e acontece no Centro Cultural São Paulo. Os filmes foram selecionados pela Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina (UNRWA) e pelo Instituto da Cultura Árabe (ICArabe), e serão exibidos somente neste final de semana.
A “Comissão Independente de Inquérito das Nações Unidas sobre o Conflito de Gaza” tem tido dificuldades para falar com as testemunhas palestinas na Faixa de Gaza, segundo um porta-voz, em contato por e-mail. As barreiras para o acesso da comissão ou para a saída dos palestinos pediram alternativas como o envio de testemunhos por e-mail ou correio. A Comissão deve entregar um relatório sobre as denúncias de crimes de guerra em março.
Por Moara Crivelente*, para o Vermelho
A vida dos refugiados palestinos estará retratada na exposição Uma Longa Jornada, em cartaz na capital paulista a partir do próximo sábado (24), na Praça da Biblioteca do Centro Cultural São Paulo. Com fotografias e filmagens do arquivo da Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina (Unrwa, na sigla em inglês).
A promotora do Tribunal Penal Internacional (TPI) Fatou Bensouda anunciou nesta sexta-feira (16) um inquérito inicial sobre as denúncias de crimes de guerra perpetrados durante a ofensiva israelense contra a Faixa de Gaza, em 2014. “Justiça” tem sido um conceito distante das análises sobre o chamado “conflito Israel-Palestina”, mas a tradição da impunidade pode estar finalmente sacudida, mesmo que ainda falte um difícil trajeto.
Por Moara Crivelente*, para o Vermelho
O embaixador da Palestina ante as Nações Unidas, Riyad Mansour, afirmou que esse povo árabe manterá sua luta pacífica pelo fim da ocupação israelense e o direito à autodeterminação.