A Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil – Rio de Janeiro manifesta seu repúdio ao genocídio sionista promovido pelo Estado de Israel.
Os bombardeios de Israel contra a Faixa de Gaza mataram 172 pessoas em uma semana de ataques, mas ainda são acompanhados pela operação militar na Cisjordânia, lançada há um mês. Protestos contra a ocupação israelense e a escalada da violência, além da reação pelo assassinato de um jovem palestino, há duas semanas, são reprimidos violentamente pelos soldados israelenses, que atingem a população de forma generalizada e arbitrária.
Por Moara Crivelente, da Redação do Vermelho
No sábado (12), a Aliança Bolivariana para os Povos de Nossa América (Alba) rechaçou os ataques de Israel contra o povo palestino na Faixa de Gaza. Em comunicado, a organização assinalou que a ofensiva israelense violenta até as mínimas normas do Direito Internacional Humanitário, ao atacar a população civil de maneira indiscriminada.
O sionismo, tal como apresentado por Theodor Herzl no livro O estado judeu, é uma doutrina política similar a outras tendências de pensamento nacionalista em vigor na Europa na segunda metade do século 19.
Por Claudio Daniel*
A Força Aérea israelense já lançou cerca de mil toneladas em bombas na Faixa de Gaza, atingindo mais de 1.100 “alvos” em todo o território, o que inclui residências, matando mais de 160 pessoas, inclusive dezenas de crianças, desde que foi lançada oficialmente a operação “Margem Protetora”, há quase uma semana. O governo israelense mantém dezenas de tanques e milhares de tropas na fronteira, e uma invasão terrestre já foi confirmada, no domingo (13).
Por Moara Crivelente, da Redação do Vermelho
Para a realização de seu projeto de fundação de um estado nacional judaico, Herzl propõe a criação de duas entidades: a Sociedade dos Judeus, responsável pela escolha do país onde seria estabelecida a entidade sionista – o autor sugere a Palestina ou a Argentina – e a Companhia dos Judeus, que iria se ocupar “da liquidação dos interesses materiais dos judeus que se retiram” para a nova pátria, bem como pela organização das relações econômicas no estado judeu.
Por Claudio Daniel*
A representação da Palestina na Organização das Nações Unidas (ONU) enviou nova carta apelando ao fim da agressão contra a Faixa de Gaza e à responsabilização de Israel, nesta sexta-feira (11). A operação “Margem Protetora” já matou cerca de 130 pessoas, inclusive mais de 30 crianças, e feriu 700 até este sábado (12), quinto dia desde que um nome foi dado à ofensiva, iniciada há semanas. O Conselho de Segurança da ONU resolveu pedir um cessar-fogo.
Por Moara Crivelente, da Redação do Vermelho
A União Brasileira de Mulheres emitiu nota oficial, nesta quinta-feira (10), em repúdio à agressão sionista promovida pelo Estado de Israel ao povo palestino. As militantes pedem o fim do massacre e a criação imediata do Estado Palestino.
Desde a última segunda-feira (7) à noite, a Faixa de Gaza está sob o ataque de Israel como parte da operação conhecida como “Margem Protetora”, que já deixou mais de 80 mortos e 540 feridos entre mulheres, crianças e idosos.
Aproximadamente há um mês, as forças de ocupação sionista prosseguem com a política de repressão e tortura contra nosso povo em todas as cidades e aldeias palestinas, prendendo centenas de pessoas e elevando o número de presos a 6000 detenções. Os colonos israelenses, sob a proteção do exército, exercem violentos crimes como sequestros, assassinatos e atropelamentos contra os palestinos.
O Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU) faz nesta quinta-feira (10) uma reunião de emergência sobre a escalada de violência entre Israel e o movimento Hamas, anunciou a presidência da entidade.
Já se passaram 26 anos desde que a Organização para a Libertação da Palestina (OLP) endossou oficialmente a solução de dois Estados. Numa decisão dolorosa e histórica, a Palestina reconheceu o Estado de Israel no território pré-1967, concedendo mais de 78% de terras palestinas. Ao invés de aproveitar esta oportunidade de paz, o atual governo israelense escolheu usar o processo de paz como cortina de fumaça para mais colonização e opressão.
Por Mahmoud Abbas*, no jornal israelense Haaretz