Leila Khaled integra a Frente Popular pela Libertação da Palestina (FPLP) e ficou conhecida por seu papel na resistência, com a tomada de um avião, em 1969. Ela foi detida e torturada pelas forças israelenses junto com o companheiro nicaraguense Patrick Arguello, quando tentavam repetir a ação em 1970, e Leila viu Arguello ser executado. No início do mês, a militante, hoje parlamentar, deu uma entrevista a Frank Barat, para o coletivo Le Mur a des Oreilles (“O Muro tem Ouvidos”).
Nesta quarta-feira (9), o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, enviou documentos oficiais aos signatários de 10 convenções internacionais diferentes ligadas à organização, para indicar o recebimento da candidatura da Autoridade Palestina (AP). Ban informou que o Estado da Palestina seria considerado parte das convenções a partir de 2 de maio. Ainda na quarta, porém, Israel anunciou sanções à AP pela medida.
Por Moara Crivelente, da Redação do Vermelho
Acontece nesta terça (8) e quarta-feira (9) a Feira Internacional de Segurança Pública e Corporativa (Laad Security 2014), no Rio de Janeiro. O foco da denúncia contra o evento são as nove empresas israelenses ligadas à repressão dos palestinos, sujeitos aos experimentos de novos armamentos. O apelo aos governos participantes no evento é pelo boicote à “indústria da repressão e da ocupação”, promovida nesta que ficou denominada “Feira da Morte.”
Por Moara Crivelente, da Redação do Vermelho
A Liga de Estados Árabes afirmou, em declaração divulgada nesta segunda-feira (7), que rejeita as pressões contra o presidente palestino Mahmoud Abbas, para barrar as tentativas da Autoridade Palestina (AP) de aceder a organizações internacionais e para estender o prazo das negociações com Israel. O presidente Abbas chegou ao Egito nesta terça-feira (8), para uma reunião com os chanceleres árabes, onde discute os últimos desdobramentos do processo diplomático substancialmente estagnado.
O ministro das Relações Exteriores de Israel, Avigdor Lieberman, do partido colonialista e de extrema-direita “Israel é Nosso Lar”, sugeriu a realização de novas eleições no país, na reta final das negociações com a Autoridade Palestina (AP). Lieberman, apesar de declarar favorecer a solução da questão, promove posições racistas e de fortalecimento da ocupação dos territórios palestinos, com postura agressiva e desestabilizadora do seu próprio governo.
Por Moara Crivelente, da Redação do Vermelho
Uma nova reunião entre diplomatas palestinos e israelenses terminou em impasse na noite deste domingo (6), em Jerusalém, com a presença do enviado estadunidense para as negociações, Martin Indyk. Apesar de manter-se no caminho diplomático, a Autoridade Palestina (AP) decidiu voltar a tomar medidas no âmbito internacional e o governo israelense reagiu com ameaças, enquanto continua expandindo a ocupação sobre os territórios palestinos e acusando a AP de frustrar as negociações.
Omar Saad, um druso de 18 anos cidadão de Israel, foi preso pela sexta vez por recusar-se a servir o Exército que ocupa os territórios palestinos. “Declaro que recursarei a servir o Exército mesmo que seja preso 60 vezes”, escreveu em sua página no Facebook, no final de março, de acordo com o portal Intifada Eletrônica. Saad integra a minoria drusa (comunidade religiosa e social no Oriente Médio) que, ao contrário dos palestinos com cidadania israelense, é obrigado a servir as Forças Armadas.
Os diplomatas palestinos envolvidos nas negociações com Israel colocaram sete condições para a continuidade do processo além do prazo determinado, 29 de abril. De acordo com o portal palestino de notícias Ma’an, as condições foram anunciadas ainda durante a reunião com os diplomatas israelenses em Jerusalém, na quarta-feira (2). Já nesta quinta (3), analistas continuavam expondo os desafios estruturais na continuidade da diplomacia frente à expansão da ocupação e das agressões israelenses.
Nesta quinta-feira (3), o secretário de Estado dos EUA John Kerry é novamente rechaçado pelo papel nas conversações entre Israel e a Autoridade Palestina (AP). O jornalista israelense Barak Ravid repetiu a frase “senhor Kerry, vá para casa”, para refletir o descontentamento com a sua alegada “mediação”. Outra reunião entre as equipes dos EUA, de Israel e da AP fracassou e os palestinos preparam-se para voltar a recorrer às Nações Unidas em alternativa.
Por Moara Crivelente, da redação do Vermelho
Neste domingo (30), a Palestina comemora o Dia da Terra, data que lembra a greve geral realizada em 1976, quando o governo de Israel anunciou um plano para confiscar terras. Os palestinos resistiram, mas foram reprimidos pelo exército ocupante. O Vermelho, que está na Cisjordânia e acompanha a Missão de Solidariedade ao Povo Palestino, ouviu relatos de ativistas sobre alguns dos abusos que os palestinos ainda sofrem por parte dos israelenses.
Por Théa Rodrigues, de Ramallah para o Portal Vermelho
a Frente em Defesa do Povo Palestino – formada por dezenas de organizações da sociedade civil brasileira –, realiza na data, em São Paulo, das 15 às 15h30, um rolezinho palestino no Shopping Higienópolis, com concentração em frente à loja Spicy, que vende a máquina de gaseificação caseira da marca israelense Sodastream, com fábrica instalada em assentamento na Cisjordânia, território palestino ocupado militarmente por Israel.
A delegação brasileira da Terceira Missão de Solidariedade ao Povo Palestino foi recebida na última sexta-feira (28) por Paulo Roberto França, embaixador do Brasil para a Palestina em Ramallah, na Cisjordânia. Durante a reunião, França falou sobre as iniciativas na região e ressaltou o papel do Brasil na luta pelo reconhecimento do Estado palestino.
Théa Rodrigues, de Ramallah para o Portal Vermelho