É inadiável conter a escalada ao caos absoluto em nosso país. Caos sanitário e econômico. O governo federal tem os meios para agir rapidamente
PIB brasileiro pode desabar 6% em 2020, levando mais 12,6 milhões de pessoas ao desemprego
Ciosos de nossa exclusividade dos assim chamados atos médicos, impedimos que outros profissionais exerçam atividades para as quais foram preparados, depois de frequentar quatro ou cinco anos de universidade, muitas vezes seguidos de cursos de pós-graduação
Segundo o economista, “potências tradicionais do Atlântico Norte podem sair mais machucadas da crise”
Precisamos de Estado como em poucas vezes na nossa história. Nossos liberais precisam admitir que não apenas os resultados das políticas implementadas não surtiram efeito, como nos colocaram num quadro mais dramático, com vidas perdidas
Não é preciso ter lido a obra de Michel Foucault sobre biopolítica para entender que o neoliberalismo – em crise profunda desde pelo menos 2008 – é uma técnica de controle/governo na qual o capitalismo de vigilância encontra-se profundamente arraigado.
Ícones do ativismo global apontam o capitalismo predatório e o racismo estrutural como agravadores da pandemia, mas veem oportunidade para reinventar as sociedades
A presidenta nacional do PCdoB e vice-governadora de Pernambuco, Luciana Santos, participou nesta quinta-feira (9) de uma entrevista ao vivo, na internet, pelas redes do Portal Vermelho. Na conversa com o editor Inácio Carvalho, Luciana tratou dos efeitos de curto e longo prazo da pandemia do novo coronavírus no país.
No início de maio, quando o isolamento for flexibilizado nas grandes cidades, a contaminação se acelerará, com rápida difusão para os mais pobres e para as cidades do interior. Nesta ‘segunda onda’, terá saído dos jornais, os velhos irão morrer sozinhos, os pobres irão morrer desamparados.
Em seu comentário semanal sobre geopolítica, o vice-presidente nacional e Secretário de Relações Internacionais do Partido Comunista do Brasil (PCdoB), Walter Sorrentino, aborda os efeitos econômicos da Pandemia sobre a economia mundial. Assista.
Instalou-se a ideia de que “nada poderá voltar a ser como antes”. Alguns pensadores são demasiado otimistas, porque nenhuma pandemia pode constituir um fator de transformação radical da sociedade. O que virá depois depois de um abalo capitalista não depende de nenhuma especulação filosófica, depende – como afirmou Lênin – da existência, ou não, «de forças sociais e políticas que o façam cair».
“O coronavírus segue desafiando a saúde, a economia e a democracia mundo afora”, é uma importante conclusão a que chega a cientista política Ana Prestes ao analisar a cenário internacional em que se destaca a grave situação da pandemia nos Estados Unidos.