O promotor militar Ernesto Cabrera, graduado como major, cumpre detenção de 15 dias por criticar, nas redes sociais, declarações do presidente da República, Horácio Cartes.
Há 34 dias os presos políticos de Curuguaty (massacre que impulsionou o golpe ao presidente Fernando Lugo em 2012), estão em greve de fome no Paraguai. Na próxima quarta-feira (26) o país começa uma greve geral contra as políticas entreguistas do presidente Horácio Cartes e em defesa dos presos políticos. A Frente Guasu (coalizão dos partidos de esquerda) pede aos líderes e movimentos sociais latino-americanos para voltarem os olhos ao Paraguai, enviarem apoio e serem solidários a esta causa.
O governo paraguaio mantém absoluto silêncio sobre o pedido de explicação feito pelo Senado sobre a presença de militares estadunidenses no departamento de San Pedro, no norte do país.
A metade dos 6,8 milhões de paraguaios não tem acesso ao serviço de água potável, informou nesta terça-feira (18), o ente Regulador de Serviços Sanitários.
Há quase um mês o ministro da Defesa do Paraguai, Bernardino Soto Estigarribia, recebeu em reunião oficial o almirante estadunidense George W. Ballance, diretor de Cooperação em Segurança do Comando Sul dos Estados Unidos, e a coronel Bárbara R. Fick, responsável pela Defesa, na embaixada dos Estados Unidos no país. Na ocasião, foi reestabelecido o marco de cooperação militar entre os dois países, que havia sido desfeito há cinco anos pelo então presidente, Fernando Lugo.
A greve geral convocada unitariamente pelo movimento sindical do Paraguai “Em defesa da soberania da Pátria” para o dia 26 de março (quarta-feira) tem ampliado apoios “contra o congelamento salarial, a privatização e o entreguismo selvagens” defendidos pelo presidente Horácio Cartes e expressos na lei de Aliança Público-Privada (APP), aprovada recentemente.
Por Leonardo Wexell Severo*, na ComunicaSul
Em show realizado em Assunção, Paraguai, no último sábado (8), a banda porto-riquenha Calle 13 usou camisetas com a frase “Calle 13 pregunta que pasó em Curuguaty” (Calle 13 pergunta o que aconteceu em Curuguaty?, em tradução livre). Conhecidos por usarem não só os shows, mas outros espaços públicos, para levantar questões pertinentes ao povo latino americano, a banda mais uma vez mostrou seu comprometimento com os movimentos sociais da América Latina.
Por Mariana Serafini, do Portal Vermelho
Em um vídeo no YouTube gravado por jovens camponeses e camponesas, que vivem nas terras de Marina Cue, onde ocorreu o Massacre de Curuguaty em junho de 2012 e ativistas sociais paraguaios, pedem que o grupo portorriquenho Calle 13, que fará um show em Assunção no próximo sábado (8) para apresentar seu novo disco “Multiviral”, se solidarize com a causa para a solução na Justiça, da injustiça realizada contra camponeses que foram arbitrariamente presos, sem provas contundentes.
A juventude paraguaia enfrenta, desde o Golpe Parlamentar em 21 de junho de 2012, um árduo processo de resistência política no país irmão que vai da cidade ao campo com a mesma força. É função do Brasil, neste momento, declarar seu apoio ao povo que está dando o sangue, literalmente, pela reforma agrária, a integração latino-americana e o socialismo.
Por Mariana Serafini
Especialistas paraguaios retomaram nesta quarta-feira (19) as escavações em busca de restos mortais de vítimas da ditadura militar de Alfredo Stroessner, que governou o país durante 35 anos, contou à agência EFE o diretor de Reparação e Memória Histórica do Paraguai, Rogelio Goiburú.
A Direção Geral da Verdade, Justiça e Reparação do Paraguai, responsável pela exumação de vítimas da ditadura de Alfredo Stroessner (1954-1989), informou nesta segunda-feira (10) que não pode continuar o seu trabalho, porque segue sem receber os recursos públicos previstos.
Em 3 de fevereiro de 1989 um golpe militar tirava do poder o ditador mais longevo da América Latina. O general Alfredo Stroessner governou o Paraguai por 35 anos. Apesar das atrocidades, o general morreu em 2006, no Brasil, onde se exilou, sem ser julgado ou condenado pelos crimes que cometeu.
Por Vanessa Martina Silva, no Portal Vermelho