Eleito em 2008, o ex-bispo católico Fernando Lugo chegou à presidência do Paraguai rompendo com seis décadas do conservador Partido Colorado à frente do governo, sendo 35 anos de uma ditadura militar. Para alcançar a vitória, a Aliança Patriótica para a Mudança formou uma coligação entre setores populares e partidos políticos, inclusive o Partido Liberal.
Por Paola Estrada
O presidente do Paraguai, Horacio Cartes, renunciou ao cargo nesta segunda-feira (28) para tentar assumir o cargo de senador ao qual foi eleito em abril. De acordo com as leis do país, o Senado precisa aprovar o ato, mas a oposição vê a renúncia como inconstitucional.
Mais novo livro do jornalista Leonardo Wexell Severo, “Curuguaty, o combate paraguaio por Terra, Justiça e Liberdade” (Editora Papiro, 96 páginas, R$ 20) será lançado nesta sexta-feira (26), na livraria Martins Fontes da avenida Paulista, em parceria com o Centro Popular de Cultura da União Municipal dos Estudantes Secundaristas de São Paulo (CPC-Umes).
O candidato à presidência do Paraguai Efrain Alegre, que terminou em segundo lugar nas eleições, exigiu nesta terça-feira (24) recontagem dos votos.
O presidente eleito do Paraguai, Mario Abdo Martínez, terá que negociar alianças em seu mandato, seja com a oposição, seja com agremiações mais à direita, já que não conseguiu maioria absoluta no Senado, de acordo com números divulgados pelo Tribunal Eleitoral do país.
O Partido Colorado paraguaio, o mesmo que deu sustentação à ditadura de Alfredo Stroessner (1954-1989), saiu vitorioso nas eleições gerais, realizadas no último domingo (22). Salvo o período de 2008 a 2012, quando a Frente Guasú conseguiu emplacar o ex-presidente Fernando Lugo, o Colorado é a agremiação política que dirige o país vizinho há mais de 70 anos.
Por Leonardo Fernandes
Mario Abdo Benítez, candidato do Partido Colorado, de direita, foi eleito neste domingo (22) presidente do Paraguai, ao vencer Efraín Alegre, da Aliança Ganhar. Com 96,76% dos votos apurados, Benítez tinha 46,49% dos votos, contra 42,73% de Alegre. Não há segundo turno no Paraguai.
A confirmação pela “Justiça” do Paraguai da condenação dos 11 camponeses acusados pelo massacre de Marina Kue, em Curuguaty, onde foram mortas 17 pessoas (seis policiais e 11 trabalhadores sem-terra) no dia 15 de junho de 2012, revoltou a população do país vizinho.
Por Leonardo Wexell Severo para ComunicaSul
Nesta segunda-feira (11), foi confirmada a sentença para os 11 camponeses condenados pelo Massacre de Curuguaty, no Paraguai. O episódio aconteceu em 15 de junho de 2012 e resultou na morte de seis policiais e 11 agricultores.
Por Mariana Serafini
Depois de mais de cinquenta anos de seu lançamento, a astuta garotinha argentina Mafalda vai “aprender a falar” em guarani. O idioma é oficial no Paraguai, junto ao espanhol, e pela primeira vez as tirinhas de Quino serão traduzidas para uma língua indígena.
O Congresso do Paraguai em chamas atiçou os ânimos na América Latina. Horas depois os manifestantes foram identificados como ligados, majoritariamente, ao Partido Liberal Radical Autêntico (PLRA), o autor do golpe de 2012 contra Fernando Lugo, e a setores do Partido Colorado, o mesmo do presidente Horácio Cartes. Ou seja, é uma disputa de oligarquias. A atitude irresponsável resultou na morte de um jovem, destruição do edifício, e pode causar nova instabilidade política.
Por Mariana Serafini
O Paraguai vive um clima de grande tensão desencadeada pela tentativa do presidente Horacio Cartes de reformar a Constituição do país e estabelecer a reeleição. Manifestantes ocuparam o Congresso na noite de sexta-feira (31), atearam fogo no Salão Principal. Segundo o jornal ABC Color, mais de 200 pessoas foram detidas, entre elas menores de idade, e confronto com a polícia levou a morte de um jovem de 25 anos com um tiro de bala de borracha, que o atingiu no olho.