Marca alcançada pelos comunistas é ainda mais expressiva diante de uma nítida tendência inversa: 1,1 milhão de pessoas se desfiliaram de seus partidos no ano.
Os nomes dos movimentos são cada vez mais conhecidos: RenovaBR, Agora!, Acredito, Livres, MBL e a Rede de Ação Política pela Sustentabilidade (Raps). Juntos, bancados por doações, eles ajudaram a eleger 54 políticos em 2018, sendo 30 no Congresso. Agora, deputados desses movimentos pedem aval da Justiça para deixar os partidos, já que querem votar contra a orientação de suas legendas. Em suma: um atraso como o fim da fidelidade partidária virou a nova bandeira dos grupos de “renovação política”.
Vice-prefeita de São Paulo de 2013 a 2016, Nádia Campeão lança nesta sexta-feira (6) o livro Cidades Democráticas – A Experiência do PCdoB e da Esquerda em Prefeituras (1985-2018). A publicação, da Editora Anita Garibaldi, resulta de estudo que ela fez para a Fundação Maurício Grabois. Nesta entrevista ao Vermelho, a atual secretária de Relações Institucionais e Políticas Públicas do PCdoB fala sobre a produção e a proposta do livro.
Por Sueli Scutti
O economista e presidente da Fundação Perseu Abramo, Marcio Pochmann, falou, durante seminário do PT no Rio Grande do Sul, sobre as profundas mudanças no mundo do trabalho, na economia, nas classes sociais, globalização financeira e revolução tecnológica. Pochmann acredita que o Brasil está definido seu perfil para o futuro e que os partidos e sindicatos estão com "uma retórica envelhecida".
Por Marco Weissheimer, do Sul 21
Os movimentos que se dizem voltados à “renovação política” preparam projetos para se infiltrar nos partidos políticos, impor regras e influenciar seus rumos. A ideia é aproveitar a repercussão do “caso Tabata Amaral” – a deputada federal que voltou a favor da nefasta reforma da Previdência, contra a orientação da bancada do seu partido, o PDT. Além de Tabata, outros parlamentares infiéis poder sofrer punição.
O jornal O Estado de S. Paulo dedica longa matéria, nesta sexta-feira (21/6), para expor a participação minoritária de mulheres nas chamadas “cúpulas dos partidos”. Dois exemplos sobressaem. Conforme o jornal, “em 19 das 30 siglas que elegeram deputados federais em 2018, as mulheres representam menos de 1/3 da composição da executiva nacional”. Além disso, apenas quatro desses partidos – PCdoB, PT, Rede e Podemos – têm “presidentas”.
Por André Cintra
Prestes a ser formalmente demitido da Secretaria-Geral da Presidência, o ministro Gustavo Bebianno não esconde a decepção com o presidente Jair Bolsonaro – e também com si próprio. Em meio a acusações de desvios de verbas do Fundo Partidário do PSL por meio de candidaturas laranjas nas eleições 2018, Bebianno revelou a amigos que está “perplexo” com o tratamento recebido no governo e se diz arrependido até de ter apostado na campanha do capitão reformado.
Fundações ligadas ao PCdoB, PT, PSB, PDT, PSol e Pros divulgaram manifesto em que defendem o regime democrático brasileiro e a tomada de posição diante do "desastre da instauração de um governo de conteúdo ditatorial". Defende ainda a constituição de uma ampla frente política nacional de defesa da democracia.
O americano David Samuels estuda o sistema partidário brasileiro há duas décadas. Professor da Universidade de Minnesota (EUA), o brasilianista afirma que a polarização hoje no Brasil se dá não entre direita e esquerda, mas entre petistas e antipetistas – dois grupos de perfis semelhantes que, somados, representam quase a metade do eleitorado.
Lançado nesta terça-feira (3), em Brasília, o manifesto defende a formulação de propostas para combater os ataques aos direitos sociais do povo brasileiro, a destruição da economia nacional e a liquidação do patrimônio público em prol de interesses internacionais, promovidos pelo governo ilegítimo de Michel Temer. A iniciativa é das fundações de estudos e pesquisas do PCdoB, PT, PDT, PSB e Psol.
Em nota assinada por Luciana Santos (PCdoB), Carlos Lupi (PDT), Carlos Siqueira (PSB), Edmilson Costa (PCB), Gleisi Hofmann (PT) e Juliano Medeiros (Psol), que integram a Frente Nacional pela Democracia, Soberania e Direitos, denunciam o aprofundamento da crise econômica e social que, segundo eles, são de "responsabilidade exclusiva do governo Temer e dos partidos que sustentam sua agenda antipopular e antinacional".
Para dar uma impressão de “novos ares” diante da crise política, alguns partidos estão mudando de nome, mas seguem a mesma velha política de sempre. Conhece o Mude? Nada mais que a repaginação do DEM, antigo PFL. E o sugestivo Avante? Não se engane, é só o velho PTdoB
Por Ivan Longo