As autoridades da República Popular Democrática da Coreia acusaram nesta quinta-feira (13) o governo da Coreia do Sul de obstruir as conversações previstas nesta semana entre as duas partes, apesar da expectativa e das preocupações na Península Coreana e no exterior.
O vice-presidente da Comissão Militar Central do Partido Comunista da China, Fan Changlong, reuniu-se sexta-feira (24) em Pequim com Choe Ryong Hae, enviado especial da República Popular Democrática da Coreia (RPDC).
Para uma boa parte dos meios de imprensa e políticos do mundo ocidental, a República Popular Democrática de Coreia (RPDC) é parte do "eixo do mal", frase cunhada e repetida até o infinito desde 2002 pelo então presidente estadunidense, George W. Bush.
Por Pedro Blas García *
A República Popular Democrática da Coreia (RPDC) recorre sem artificios à memória histórica e à longa lista de descumprimentos de acordos dos Estados Unidos com respeito às sucessivas crises na península.
O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, reiterou nesta quinta-feira seu pedido à República Popular Democrática da Coreia e à Coreia do Sul que iniciem um diálogo bilateral para solucionar a atual crise e destacou os esforços da China nessa direção.
O enviado especial da China para a Coreia Popular, Wu Dawei, encontra-se em Washington, a convite do seu homólogo estadunidense Glyn Davis, representante especial do Departamento de Estado para assuntos da República Popular Democrática da Coreia. O diplomata chinês chegou no domingo (21) para uma visita de quatro dias, em sua primeira viagem oficial aos EUA desde 2010.
A República Popular Democrática da Coreia informou neste sábado (20) sobre sua decisão de negociar com os Estados Unidos sobre uma suposta redução de armas, mas assegurou que nunca aceitará um diálogo que ponha fim ao seu programa nuclear.
Wu Dawei, representante especial da China para assuntos da Península Coreana, viajará aos Estados Unidos na próxima semana convidado por Glyn Davies, informa-se nesta sexta-feira (19) em Pequim.
Autoridades da República Popular Democrática da Coreia (RPDC) reclamaram nesta quinta-feira (18) aos Estados Unidos e à Coreia do Sul que detenham as provocações, peçam desculpas por suas agressões e ofereçam garantias de que suspenderão os ensaios de guerra que têm o objetivo de intimidar o país.
Em meio a uma situação de conflito e ameaça de guerra na Península Coreana, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, recebe no dia 7 de maio a presidenta da Coreia do Sul, Park Geun-hye. Norte-americanos e sul-coreanos têm uma aliança bilateral que completa, em 2013, 60 anos.
A agência coreana de notícias emitiu neste sábado (13) comunicado em que assinala que os belicistas estadunidenses enviaram à zona marítima próxima à Península Coreana dois porta-aviões nucleares Nimitz e Stennis, para conter a “suposta provocação” da República Popular Democrática da Coreia (RPDC) e voltou a infiltrar o submarino nuclear Cheyenne na zona marítima em torno da mesma península, fomentando ao máximo o ambiente de guerra.
O líder da República Popular Democrática da Coreia, Kim Jong-un, ordenou durante reunião de emergência com as principais autoridades militares do país que os mísseis “estejam preparados para disparar e golpear em qualquer momento o território dos Estados Unidos e suas bases militares no Pacífico, inclusive o Havaí e Guam, assim como as da Coreia do Sul”.