Em sua coluna semanal na Rádio Vermelho, Urariano Mota, jornalista e escritor pernambucano, faz duras críticas sobre a coberura da mídia sobre o acidente ocorrido nesta quarta-feira (11) no navio-plataforma operado pela empresa BW Offshore e afretado pela Petrobras, na Cidade de São Mateus, no Espirito Santo. "Uma verdadeira manada de desinformação despejada pela mídia", criticou o jornalista.
A TV Cidade Livre de Brasília, canal 12 da NET (DF), deflagrou um debate nacional, denominado CPI Popular em Defesa da Petrobrás (CPDP), com o propósito de alertar a opinião pública para a operação de desmonte da Petrobrás. Tal operação consiste na divulgação avassaladora de notícias manipuladas para, sob o pretexto de denunciar dirigentes corruptos, preparar o terreno para o retalhamento da 15ª empresa do mundo e reparti-la com as grandes transnacionais do petróleo.
'Alimentando uma verdadeira onda negativa, a mídia conservadora ataca, incansavelmente, a Petrobras e, consequentemente, o patrimônio nacional', esse foi o mote do debate entre o ex-presidente da Petrobras, Sérgio Gabrielli, com os blogueiros progressistas e lideranças do campo da comunicação alternativa, que ocorreu nesta segunda-feira (10), em São Paulo.
Joanne Mota, da Rádio Vermelho com informações da Rádio RBA
"Fala-se da queda dos papéis da Petrobras, após a nomeação de Bendine. como se este movimento, de caráter essencialmente especulativo, fosse diminuir a quantidade de arroz e feijão na mesa dos brasileiros", diz Paulo Moreira Leite, diretor do 247 em Brasília.
A Petrobrás encaminhou ofício às empreiteiras investigadas na Operação Lava Jato condicionando o fim do impedimento de contratação dessas empresas à confissão de participação no cartel e ao ressarcimento dos danos aos cofres da estatal.
O futuro ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Pepe Vargas (PT-RS), em entrevista ao Estadão publicada nesta quarta-feira (31), afirma que a presidenta Dilma Rousseff “tentou formar um ministério levando em consideração a sua base, quem a apoiou e as tarefas que tem pela frente”.
O anúncio feito pela Petrobras de que suspendeu o direito de praticamente todas as empresas de construção pesada de participarem de licitações e, por consequência, serem contratadas pela empresa tem um sentido político que vai além, muito além, do óbvio significado administrativo.
Por Fernando Brito*, publicado no Tijolaço
Em comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), Petrobras informa que não realizará contratos futuros com 23 empresas investigadas pela Operação Lava Jato; decisão da companhia sinaliza que Graça Foster foi ainda mais dura do que o próprio juiz Sergio Moro, uma vez que o veto se estende a empresas que, até agora, vêm sendo misteriosamente blindadas pela investigação, como a Odebrecht e a Andrade Gutierrez; lista inclui ainda gigantes como OAS, Queiroz Galvão e Camargo Corrêa.
O professor da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) e eventual assessor da presidenta Dilma Rousseff analisa o escândalo em torno da operação Lava Jato a partir de um ângulo geopolítico e econômico, evitando o alarmismo da velha imprensa, que parece interessada em “modificar o regime da partilha e voltar ao de concessão”, segundo afirmou em entrevista à Carta Maior.
O presidente nacional do PT, Rui Falcão, em entrevista ao jornal Valor Econômico publicada nesta sexta-feira (19), afirmou que “há um processo de criminalização" das lideranças do partido.
A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) da Petrobras aprovou o relatório do deputado Marco Maio (PT-R) nesta quinta-feira (18), por 19 votos a 8. O texto pede o indiciamento de 52 pessoas e o aprofundamento das investigações de 17 empresas suspeitas de fraude, além de reconhecer possível prejuízo com a refinaria de Pasadena.
Depois de sucessivas suspensões ao longo do dia, a votação do relatório final da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) da Petrobras foi adiada para esta quinta-feira (18). A reunião desta quarta-feira (17) foi encerrada por falta de quórum.