Avaliada em US$ 15 bilhões em 2002, a Petrobras chegou em 2014 ao valor estimado em US$ 96,3 bilhões, crescimento de 640% ao longo dos governos Lula e Dilma. Em 12 anos, a empresa se tornou um dos maiores orgulhos do povo brasileiro e deu um salto de produção, deixando o engessamento que vivenciou na década de 1990.
A três dias das eleições, a edição do jornal O Globo estampa em sua capa factoide com claras intenções eleitorais: "Ata da Petrobras diz que ex-diretor renunciou", afirma a manchete. Como pode-se ver aqui, a ata da CPI da Petrobras no Senado comprova que a decisão da saída de Paulo Roberto Costa da estatal foi totalmente alheia à sua vontade, sendo-lhe comunicada por Edison Lobão, ministro de Minas e Energia.
A redemocratização do Brasil, iniciada em 1985, é um processo em construção, ainda incompleto. Nos processos eleitorais, realizados a cada dois anos, o debate tem sido superficial e não alcança o conteúdo dos projetos de classe dos partidos políticos.
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki homologou nesta terça-feira (30) o acordo de delação premiada do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa.
Em 2002, a Petrobras investiu uma quantia pouco superior (133%) ao montante de seus lucros distribuídos. Em 2012, o investimento foi 343% maior do que o volume entregue aos acionistas. Essa é certamente uma das razões da gritaria contra esse projeto e o novo papel da Petrobras.
Por Flávio Tonelli Vaz*
Imagine-se que o México, por exemplo, do novo herói de Wall Street, Enrique Peña Nieto; ou a Espanha, do imperturbável ‘austericida’, Mariano Rajoy; ou mesmo os EUA, do flácido Barack Obama, reunisse, em uma única semana, essa que passou, as seguintes conquistas no portfólio do seu governo.
Por Saul Leblon, na Carta Maior*
O juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba, negou nesta segunda-feira (22) acesso da Controladoria-Geral da União, da Petrobras e da CPI mista da Petrobras ao conteúdo da delação premiada do ex-diretor Paulo Roberto Costa.
O juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba, negou nesta segunda-feira (22) acesso da Controladoria-Geral da União, da Petrobras e da CPI mista da Petrobras ao conteúdo da delação premiada do ex-diretor Paulo Roberto Costa.
A afirmação é do diretor da Federação Única dos Petroleiros e da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Divanilton Pereira, em entrevista ao Portal Vermelho.
Por Dayane Santos, para o Portal Vermelho
“Eu quero saber. Não é possível que a revista Veja [que publicou matéria sobre o assunto] saiba alguma coisa e o governo não saiba quem está envolvido”, disse a presidenta Dilma Rousseff, reafirmando que não tomará medidas “baseada no disse-me-disse”.
A meta da Petrobras, segundo a presidenta da estatal, Graça Foster, é atingir, no período de 2020 a 2030, de forma competitiva, a produção de 4 milhões de barris de petróleo por dia no Brasil, o que garante o crescimento da empresa. Segundo ela, após este período, a estimativa sobe para 5,2 milhões de barris de petróleo por dia. São estas estimativas que marcam o ritmo dos leilões, mas sem poder estipular antecipadamente um calendário para os certames.
O Brasil vai desempenhar um papel central no atendimento das necessidades de petróleo no mundo até 2035, respondendo por um terço do crescimento líquido da oferta mundial do produto. É o que afirma o estudo World Energy Outlook 2013, da Agência Internacional de Energia.