A Federação Única dos Petroleiros (FUP) comemorou a demissão de Pedro Parente do comando da Petrobras. Essa era uma das principais reivindicações da categoria, que realizou paralisações e protestos nessa semana em diversas cidades do país.
Diretor de comunicação da FUP, Gerson Castelano, afirmou que houve um recuo estratégico para uma greve por tempo indeterminado. Para ele, seguir com greve agora poderia inviabilizar lutas maiores.
pós o Tribunal Superior do Trabalho (TST) ter aumentado de R$ 500 mil para R$ 2 milhões a multa diária aplicada aos sindicatos dos petroleiros que aderirem à greve, a Federação Únida dos Petroleiros (FUP), orientou seus sindicatos a suspenderem a paralisação, "num recuo momentâneo e necessário para a construção da greve por tempo indeterminado". Para a entidade, o TST busca criminalizar e inviabilizar os movimentos sociais e sindicais.
Esta quarta-feira (30), em mais um Dia Nacional de Luta, os petroleiros de todo o país irão paralisar as atividades em apoio aos caminhoneiros, que já estão em greve há quase 10 dias, e reforçam a luta em pela redução do preço dos combustíveis.
Os petroleiros organizam uma greve nacional “de advertência“ pela queda do preço dos combustíveis e contra a privatização e política da Petrobras adotada por Pedro Parente. A paralisação é liderada pela FUP (Federação Única dos Petroleiros) e sindicatos filiados e terá início nesta quarta-feira (30) com duração de 72 horas.
Na manhã desta quarta-feira (23), uma greve surpresa de oito horas parou a refinaria Gabriel Passos, em Betim (MG). A paralisação faz parte de um “pacote” de atos preparativos para a greve dos petroleiros contra o desmonte, a privatização e a política de preços dos combustíveis adotada pela Petrobras depois do golpe.
Por André Accarini
Trabalhadores e trabalhadoras do sistema Petrobras estão realizando assembleias em todo o país e aprovando, por ampla maioria de votos, indicativo de greve nacional contra o maior desmonte da história da empresa, iniciado depois do golpe de Estado de 2016.
Por André Accarini*
Os petroleiros do Ceará aprovaram a greve nacional com data inicial ainda a ser estabelecida, contra a privatização e retirada de direitos dos trabalhadores próprios e terceirizados. Nas assembleias realizadas nas últimas semanas, 83% dos trabalhadores aprovaram a greve.
A categoria cearense mostra clareza para barrar o maior desmonte da história da empresa, que avança agora sobre os empregos, além das refinarias, terminais, campos de produção marítimos e terrestres, Termoelétricas e dutos da Transpetro.
A Petrobras deixou claro nesta quinta-feira (19) que refinarias do nordeste e sul do país serão privatizadas, afirmou o petroleiro Deyvid Bacelar, direito do Sindipetro Bahia e da Federação Única dos Petroleiros (FUP).
Por Railídia Carvalho
A crise econômica em que mergulhou o estado do Rio de Janeiro fica evidente no aumento do desemprego, no trabalho informal e no alto índice de pessoas em situação de rua. Especialistas apontam que uma das principais causas do aumento da pobreza no estado está relacionada a queda do preço dos barris de petróleo e ao desmonte da indústria que gira em torno da cadeia do petróleo.
Após já ter doado para a Statoil a participação de 66% que a Petrobras tinha no mega campo de Carcará, pela bagatela de US$ 0,70 o barril, Pedro Parente firmou nessa segunda-feira, 18, mais um negócio de pai pra filho com a estatal norueguesa. A petrolífera irá triplicar sua produção no Brasil, após ganhar da Petrobras 25% do campo de Roncador, um dos mais produtivos do país, pagando apenas US$ 1 por barril.