A Federação Única dos Petroleiros (FUP) e a Confederação Nacional dos Metalúrgicos (CNM) realizarão na próximo dia 25 um ato, em frente ao estaleiro Mauá, em Niterói, com participação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em defesa da Petrobras, da indústria naval e pela geração de empregos. Na convocatória para o evento, os petroleiros destacam os impactos da Operação Lava Jato na economia e defendem que a classe trabalhadora não pode pagar a conta da crise.
Petroleiros lançaram o portal “Pré-sal em jogo” (www.presalemjogo.com.br), uma ferramenta de informação e pressão, que tem o objetivo de impedir que seja aprovado o projeto que altera a legislação do pré-sal. Ao acessar a página, qualquer pessoa pode se manifestar em defesa da soberania brasileira. Com apenas dois cliques, é possível enviar, de uma só vez, e-mails para todos os deputados, cobrando que votem contrários à que entrega o petróleo brasileiro às multinacionais.
O deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ) deixou a presidência da Câmara, entrou Rodrigo Maia (DEM-RJ), mas a relação com o povo continua a mesma: portas fechadas em votações que atacam direitos trabalhistas e sociais e diálogo por meio da polícia. Na manhã desta terça-feira (9), durante manifestação em frente ao Anexo III da Câmara contra o PLP 257 (Projeto de Lei Complementar sobre a Lei de Responsabilidade Fiscal), dois petroleiros foram presos.
Por Luiz Carvalho
Em encontro com petroleiros, a presidenta eleita Dilma Rousseff avaliou que as propostas da base do governo interino de Michel Temer (PMDB) colocam na mesa uma vontade de privatizar a estatal. “É o que está novamente em questão. O controle das reservas estratégicas através da quebra do modelo de partilha. Retirar a Petrobras como operadora única é apenas a pré-estreia dos objetivos finais”, afirmou.
O presidente interino da Petrobras, Pedro Parente, mostra má-fé e hipocrisia ao dizer que não defende a privatização da companhia, afirmam os petroleiros, para quem o executivo está "esquartejando" a estatal.
As perdas econômicas com os cortes de investimentos da Petrobras no Rio Grande do Norte foram discutidas na manhã desta segunda-feira (18) em audiência pública realizada na Assembleia Legislativa, através de proposição do deputado estadual Fernando Mineiro (PT).
Sessões deliberativas começam na próxima quarta-feira, 20
Os petroleiros e entidades dos movimentos sociais e sindicais que integram a campanha Todo o Petróleo Tem que Ser Nosso divulgaram manifesto para rebater os argumentos do atual presidente da Petrobrás, Pedro Parente, e do chanceler José Serra, ambos favoráveis ao desmonte da estatal e à abertura do pré-sal ao capital estrangeiro, retirando a companhia brasileira da condição de operadora única desses campos.
Os Sindipetros Ceará, Rio Grande do Norte, Bahia e Espírito Santo iniciam esta semana as assembleias para que os trabalhadores se posicionem sobre o indicativo de greve por tempo determinado, aprovado na 6ª Plenafup. No Ceará, trabalhadores Offshore também serão convocados para aderir ao movimento grevista, após a Petrobras anunciar a venda das plataformas em águas rasas.
O coordenador da Federação Única dos Petroleiros (FUP), José Maria Rangel, disse nesta terça-feira (12) que a categoria fará greve no início de agosto nos campos maduros terrestres da Petrobras, definidos para concessão à iniciativa privada no plano de desinvestimentos da empresa. Esses campos estão localizados nos estados do Ceará, Rio Grande do Norte, Sergipe, Bahia e Espírito Santo, e produzem 35 mil barris por dia, representando 2% da produção nacional.
Após dias de intenso debate, os trabalhadores do Sistema Petrobras eleitos em suas bases para a 6ª Plenária Nacional da Federação Única dos Petroleiros (FUP), ocorrida entre os dias 7 e 9 de julho, aprovaram um amplo calendário de lutas para barrar o desmonte da empresa e a entrega do Pré-Sal, reflexo das políticas neoliberais do interino Michel Temer.
Petroleiros de todas as bases promovem, entre amanhã e sábado (7 a 9), a sexta plenária nacional da Federação Única dos Petroleiros (FUP), no município de Campos, no Rio de Janeiro. A reunião, que será realizada no Instituto Federal Fluminense, é considerada importante para definir estratégias de luta e enfrentamento tanto das ameaças aos trabalhadores como à Petrobras.