Para facilitar as negociações entre os planos de saúde e os prestadores de serviço, como hospitais, laboratórios e médicos, a Agência Nacional de Saúde (ANS) lançou nesta terça-feira (21) o Guia Prático da Contratualização. A publicação traz orientações para regular os contratos e evitar problemas no atendimento ao usuário.
Trabalhadores da saúde, em parceria com organizações da sociedade civil como o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), promovem um ato público na sexta-feira (26), às 9h, na Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (USP), para refletir sobre o tema “Os planos de saúde vão acabar com o SUS?”.
Médicos, dentistas e outros profissionais de saúde se reuniram em protesto contra os planos de saúde, da iniciativa privada, nesta quinta-feira (25) na Avenida Paulista, em São Paulo. A manifestação teve início às 10h, próximo à estação Brigadeiro, Linha 2-Verde. O encerramento da caminhada ocorreu durante chegada ao edifício da Faculdade Cásper Líbero, onde 10 mil bexigas pretas foram soltas como sinal de luto da saúde.
O Ministério Público Federal (MPF) no Rio de Janeiro expediu uma recomendação à Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) para que o órgão modifique sua resolução normativa, assegurando que os consumidores lesados por cobranças indevidas de operadoras de planos de saúde sejam reembolsados com o dobro do valor pago.
As entidades médicas nacionais encaminharam ofício para algumas das principais autoridades do país informando sobre a decisão da categoria de promover um Dia Nacional de Alerta aos Planos de Saúde na próxima quinta-feira (25). Os médicos avaliam que essas empresas têm desrespeitado os médicos e gerado insatisfação e insegurança entre os pacientes com relação à assistência prometida.
Insatisfeitos com o desrespeito por parte dos planos de saúde, os médicos de todo o país fazem nova manifestação no próximo dia 25. Este é o terceiro ano seguido de mobilização dos profissionais por melhorias. De acordo com o Sindmed, esta é uma manifestação para tentar sensibilizar os dirigentes das operadoras.
A possibilidade de o governo desonerar planos de saúde e a qualidade dos serviços prestados pelo segmento serão discutidas em reunião da Comissão de Defesa do Consumidor da Câmara, nesta quarta-feira (10). Em audiência pública realizada na Câmara na semana passada, a deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ) questionou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, sobre a possível desoneração.
Operadoras de planos de saúde terão que implantar ouvidorias, vinculadas às suas estruturas organizacionais, com o objetivo de reduzir os conflitos entre beneficiários e empresas. O anúncio foi feito nesta quarta-feira (3) pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) vai mudar a metodologia de análise de processos de consumidores contra os planos de saúde para acelerar o trâmite das ações. Os processos passarão a ser apreciados coletivamente, a partir de temas e por operadora. Além disso, será feito um mutirão para análise dos processos que estão em andamento. A equipe da ANS trabalhará com reforço de 200 servidores temporários.
Uma intensa e necessária movimentação surgiu nos veículos de imprensa dando conta de que o governo federal estuda um pacote de medidas com origem em propostas de operadores de planos de saúde representados na reunião com a presidenta pelos bancos Bradesco, Qualicorp e Amil.
Por Jandira Feghali*
A Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara aprovou na manhã desta quarta-feira (13), em sua primeira reunião, moção de autoria da deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ) contra a desoneração fiscal para o setor privado de saúde. A comissão aprovou, ainda, requerimento da deputada para ouvir o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, sobre o assunto.
Diferentes movimentos, pesquisadores e associações se manifestam contra a possível medida do Governo Federal de apoio à expansão dos planos de saúde privados para as classes C e D.
A agenda da presidente Dilma Rousseff no dia 26 de fevereiro não anunciava uma reunião com empresários do setor de saúde, mas a matéria da Folha de São Paulo apurou que ela se reuniu com cinco ministros de Estado, integrantes da área econômica e representantes do Bradesco, Qualicorp e Amil.