Na sexta-feira (21), quando a Polícia Federal prendeu quatro policiais legislativos do Senado e apreendeu uma série de equipamentos, o ministro-chefe da Casa Civil e braço direito de Michel Temer, Eliseu Padilha (PMDB), disse que o Brasil “vive um clima de absoluta normalidade institucional”, com os três poderes funcionando “com independência e harmonia”.
Convicto de que a força-tarefa extrapola todos os limites e atua em parceria com o juiz Sergio Moro, o que é inconstitucional, o subprocurador-geral da República Eugênio Aragão afirma que seus colegas de Curitiba criam um “quadro de absurdos” ao sacrificar a realidade.
Por Eduardo Hollanda e Luiza Villaméa
A nação amanheceu na última sexta-feira (21) sob o impacto de uma cena chocante: uma coluna de carros de ação da Polícia Federal estava estacionada ameaçadora em frente ao Congresso Nacional. Policiais dela saíram e foram prender funcionários da Polícia Legislativa dentro do próprio prédio do Senado.
Por Haroldo Lima
No dia em que quatro policiais legislativos foram presos em Ação da Polícia Federal, o ministro-chefe da Casa Civil e braço direito de Michel Temer, Eliseu Padilha (PMDB), disse que em evento realizado nesta sexta-feira (21), em São Paulo, por organizações ligadas ao setor de infraestrutura, que o Brasil “vive um clima de absoluta normalidade institucional”, com os três poderes funcionando “com independência e harmonia”.
A confirmar-se que foi determinada por um juiz de primeira instância a detenção dos policiais legislativos que, por ordem da Casa, encontraram e retiraram escutas ambientais instaladas nas casas de quatro senadores , estamos diante de um abuso intolerável.
Por Fernando Brito* no Tijolaço
As dependências da Polícia Legislativa, no subsolo do prédio do Senado, foram cercadas de jornalistas e radialistas que, após a ação da Polícia Federal, que prendeu quatro policiais legislativos acusados de estarem atrapalhando as investigações da Operação Lava Jato, buscam saber quem são os mandantes da ação. A única informação obtida é de que a Diretoria-Geral, a qual está vinculada a Polícia Legislativa, está preparando uma nota oficial sobre o assunto que ainda não foi divulgada.
O Senado amanheceu o dia desta sexta-feira (21) cercado de carros da Polícia Federal, que deflagrou a Operação Métis, para investigar membros da Polícia Legislativa que estariam atrapalhando as investigações da Operação Lava Jato. Foram presos o diretor da Polícia Legislativa, homem de confiança do presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), e outros três policiais.
Circulam informações (ou boatos) de que a Polícia Federal estaria preparando para os próximos dias uma operação em sindicatos filiados à Central Única dos Trabalhadores (CUT). Se confirmada, esta operação significaria uma intervenção do Governo nos sindicatos, algo que não é feito no Brasil desde a ditadura militar. Tratar-se-ia, obviamente, de perseguição política à CUT e seus sindicatos.
Por Maria Izabel Noronha (Bebel), em seu Blog
A Polícia Federal (PF) tem defendido, enquanto ninguém está vendo, o fim dos acordos de delação premiada nas investigações da Operação Lava Jato. Segundo delegados federais da PF, no Paraná, confidenciaram a repórteres, o “material recolhido” já seria suficiente para encerrar as investigações. Principalmente, agora que o presidente de facto, Michel Temer, tem sido apontado como beneficiário do esquema fraudulento.
Estrangeiros de diversas nacionalidades e que portavam protocolo de solicitação de refúgio no Brasil foram impedidos de entrar no país pela Polícia Federal do Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, região metropolitana de São Paulo. Com o protocolo em mãos, eles tinham autorização para se ausentar do Brasil por até 90 dias, explicou a advogada de alguns desses estrangeiros, Patrícia Vega, que disse que um de seus clientes estava no local há quatro dias.
Os fatos estão atropelando o discurso do ministro tucano de Temer, Alexandre de Moraes. Além de vazar as ações da Lava Jato em comício do PSDB, fazendo uso político da operação, Moraes se reuniu com o superintendente regional da Polícia Federal em São Paulo, Disney Rosseti, dois dias antes de ter vazado a informação sobre a operação.
Música, hinos, bandeiras e exemplos de dignificação humana servem como símbolos, libertários ou opressores. Um dos símbolos mais conhecidos, no mundo, da destruição do humanismo, da dignidade e da solidariedade é a suástica. Sob sua marca, foram construídas a opressão, a violência, a tortura, a intolerância, enfim, a degradação humana.
Por Dr. Rosinha*