Para os dois país, derrota de Donald Trump abre novos horizontes.
Se considerarmos o fato de que o destino e a geografia nos obrigaram a habitar no mesmo hemisfério da maior e mais agressiva potência econômica e militar do planeta, é compreensível que a nossa política externa tenha de levar em conta a presença desse vizinho incômodo. Recomenda o bom senso que qualquer um que se veja em situação semelhante deve tomar duas providências elementares: manter um relacionamento o mais amistoso possível e evitar intimidades.
“O reconhecido posicionamento de independência do Brasil em sua política externa deu lugar a uma espécie de sombreamento nunca antes visto, pelo qual seguem-se diretrizes unilaterais de um país, no caso os Estados Unidos, em alinhamento quase que automático”
Mudanças geopolíticas com a pandemia de covid-19 devem agravar isolamento e irrelevância internacional do Brasil, além do perigo de comprar a agenda de segurança americana sem qualquer interesse nacional.
Em artigo, chanceleres e diplomatas de governos anteriores afirmam que atual condução do Itamaraty contraria Constituição.
O nacionalista vira-lata clama a sua devoção pelo país ao mesmo tempo em que bate continência para a bandeira dos Estados Unidos e faz juras de amor ao presidente daquele país
Bolsonaro sacrifica os objetivos permanentes do Brasil ao prestar à obra de demolição do governo Trump colaboração contrária ao interesse nacional