A redução da taxa de juros iniciada em 2011 e a política mais ativa do governo para manter o dólar alto têm ajudado o Brasil a se tornar mais competitivo, apontam economistas. O País até mesmo avançou no Relatório Global de Competitividade do Fórum Econômico Mundial, quando a melhora das condições macroeconômicas foi citada.
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, reforçou nesta quinta-feira (11) suas críticas à política de expansão monetária adotada pelos Estados Unidos, afirmando ainda que a economia brasileira voltou a crescer a um ritmo superior a 4%o. O ministro fez as declarações durante reuniões do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial em Tóquio.
Os cortes nas taxas de juros chegaram às grandes varejistas. Liderando as reduções estão as lojas de vestuário, em especial as que têm operação própria de financiamento aos seus clientes. Caso da Renner, que anunciou na semana passada reduções nos juros de empréstimo via cartão da rede. A Guararapes, controladora da Riachuelo, e a Lojas Marisa planejam seguir o mesmo caminho.
Em mais um capítulo da cruzada da presidenta Dilma Rousseff pela redução dos spreads bancários, o Itaú Unibanco anunciou nesta terça-feira (25) que até o fim deste ano irá reduzir as taxas de juros cobradas em todas as operações de cartão de crédito para um dígito. No rotativo, por exemplo, a taxa máxima cobrada ao mês será de 9,9%.
Novamente o governo acerta e demonstra coerência com seu discurso de ampla resistência, a partir da pujança de nosso mercado interno, à crise financeira internacional. É neste sentido que se deve enquadrar a rotina de queda da taxa de juros, dos pacotes indutores de consumo e a atual – e significativa – redução das tarifas de energia elétrica.
Por Renato Rabelo, presidente nacional do PCdoB
A alta do preço dos alimentos segue pressionando a inflação no país. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechou em 0,41% em agosto, após alta de 0,43% em julho, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgados nesta quarta-feira (5).
Entre 2010 e 2011 o aproveitamento de resíduos sólidos, a partir da reciclagem do lixo, cresceu cerca de 70%, e o número de empresas que passaram a monitorar os resíduos em processos de produção subiu de 81,3% para 94,9%. Essas e outras questões sobre reciclagem serão abordadas durante a 7ª edição da ExpoSucata – Feira e Congresso Internacional de Negócios da Indústria da Reciclagem, entre 11 e 13 de setembro, no Centro de Exposições Imigrantes, em São Paulo.
O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) reduziu, nesta quarta-feira (30), para 8,5% ao ano a taxa básica de juros que remunera os títulos públicos depositados no Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (Selic). É o nível mais baixo da taxa Selic desde que a atual política monetária foi adotada, no início de 1999.
O juro médio cobrado de pessoas físicas e jurídicas por instituições financeiras caiu no mês de abril, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (9) pela Associação Nacional de Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac).
Em nota, a equipe econômica do governo Dilma sinalizou nesta sexta-feira (4) que com as mudanças feitas na remuneração da caderneta de poupança, é possível que a taxa básica de juros (Selic) fique abaixo de 8% até o fim do ano.
A redução das taxas de juros anunciada pela Caixa Econômica Federal em abril indica a consolidação de nova estrutura do sistema financeiro brasileiro e a desobstrução de uma agenda competitiva que estava emperrada. E apesar dos cortes nos juros, que atingiram, até o momento, 25 milhões de clientes, a decisão não deve ser interpretada como “populista”.
Por Bruno Pierro*
Os consumidores que quiserem se beneficiar do corte de juros anunciados pelos bancos devem pesquisar bem para não serem vítimas de propaganda enganosa. Levantamento realizado pelo Estado de Minas nas seis maiores instituições financeiras do país mostram que apenas na Caixa Econômica Federal o crédito realmente ficou mais barato em todas as modalidades de empréstimos e financiamentos oferecidas nas agências.
Por Victor Martins*