Vivendo um delicado momento por conta da crise capitalista, o povo português mostrou, neste último fim de semana (de 7 a 9 de setembro), quais ideais devem ordenar as mudanças. Organizada pelo Partido Comunista Português, a 36ª Festa do Avante! reuniu mais de 300 mil pessoas nos três dias de espetáculos, debates, feiras e – sobretudo – celebração dos ideiais socialistas.
Começou nesta sexta-feira (7) a 36ª Festa do Avante!, evento político-cultural organizado pelo Partido Comunista Português (PCP), a Juventude Comunista Portuguesa (JCP) e o Jornal Avante!, órgão central do Partido. Acompanhe a intervenção de abetura do secretário-geral do PCP, Jerônimo de Sousa.
Vivemos um momento marcado por uma forte ofensiva no plano dos direitos sociais, políticos, económicos e ideológicos, em que se agudiza a luta de classes e em que está cada vez mais visível a falência das teses e profecias dos seguidores do neoliberalismo, de que era possível civilizar e humanizar o capitalismo, ou as teorias do mal menor e de que já não eram necessários partidos de classe. A vida aí está para provar exatamente o contrário.
Por Rui Fernandes*
Faz ainda algum sentido falar em “social-democracia”? Se sim, o que é a “social-democracia” hoje? Como caracterizá-la de um ponto de vista de classe? Que lugar ocupa no xadrez político internacional? Como se posiciona em relação aos grandes problemas do nosso tempo? No quadro da política de alianças da classe operária como encarar a “social-democracia”?
Por Albano Nunes*
No sistema do capitalismo real, o tráfico e a corrupção são elementos estruturantes. Nos Estados Unidos o tráfico de influências e a corrupção granjearam estatuto legal e gabinete no Congresso. Passaram à categoria de lobby. Conquistaram espaço de diálogo junto do Legislativo e nas cercanias do Executivo. Em Portugal, o lobby esconde-se sob nomes grotescos como sucateiro ou pós-modernos como parceria público-privada.
Por César Príncipe, na revista Militante, de Portugal
Com a crise do capitalismo assolando a europa, brasileiros que viviam em Portugal voltam para o Brasil. O desemprego entre os imigrantes no país, é o dobro da taxa entre os portugueses. O retorno desses imigrantes, muito deles brasileiros, agrava ainda mais a economia de pequenas cidades.
Passam 50 anos sobre a data da proclamação, em 5 de Julho de 1962, da independência da Argélia. Trata-se de um acontecimento de alcance histórico que é importante assinalar, lembrando o que a revolução argelina, uma revolução nacional libertadora de profundo conteúdo progressista e anti-imperialista, significou para o povo argelino, para a África e para o mundo.
Por Albano Nunes*, no jornal Avante!
O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, esteve em Lisboa, Portugal, no dia 5 de julho para a abertura da 8º edição dos Jogos da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), entre 7 e 15 de julho. Em entrevista ao jornal esportivo A Bola, daquele país, o ministro enfatiza a importância da competição e conta os desafios de organizar o Mundial de 2014 e os Jogos Olímpicos em 2016. De mangas arregaçadas, diz que o Brasil caminha para a elite mundial, também no esporte.
Mais famoso poeta português deixou guia turístico e sentimental da capital portuguesa, com dicas de atrações que enchem os olhos dos visitantes até hoje.
Depois de ser incorporado ao acervo de grandes universidades estadunidense como Havard, Princeton e Brown University. Agora é a vez da Europa receber o primeiro romance do Hip-Hop brasileiro. O site português "Rua de Baixo" tomou a dianteira, com a publiação do técnico de comunicação Pedro Miguel, ele leu a obra e escreveu esta resenha que reproduzimos na integra abaixo:
Sete anos exactos sobre a data da morte de Álvaro Cunhal, telespectador que se tenha aplicado a fazer zapping pelo menos entre os canais portugueses pode ter tido a surpresa de deparar na RTP Memória com uma entrevista com o histórico Secretário-geral do Partido Comunista Português.
Por Correa da Fonseca, no Avante!
Milhares de pessoas protestaram neste sábado nas ruas de Lisboa, convocadas pela CGTP, principal confederação sindical portuguesa, para protestar contra a política de arroche do governo de centro-direita e imposta pela UE (União Europeia) e pelo FMI.