A presidenta Dilma Rousseff disse nesta segunda (28) que o leilão da exploração do pré-sal no Campo de Libra, na Bacia de Santos, é um "verdadeiro passaporte para o futuro", na medida em que trará ao país mais investimentos, tecnologia, emprego e renda.
Na ordem do dia da sessão plenária desta terça-feira (22/10), o deputado estadual Lula Morais (PCdoB) defendeu o regime de partilha para o pré-sal, e não de concessão, como desejavam alguns parlamentares.
Ocorreu nesta segunda, 21 de outubro, no Rio de Janeiro, o primeiro leilão de um campo de petróleo do chamado pré-sal sob os novos marcos da exploração de óleo que se chama de “partilha”. Não pretendo neste artigo nem explicar o que é “partilha” e sua diferença com o modelo de concessão anterior, nem menos comentar a estranha aliança de um partido como o Pátria Livre e partidos trotsquistas como o PSTU, Psol, PCO e o minúsculo PCB.
Por Lejeune Mirhan *
A reação da oposição brasileira diante do resultado do leilão do Campo de Libra, o primeiro da camada pré-sal sob o regime de partilha, reforça o entreguismo que orienta os representantes do neoliberalismo no Brasil.
Por Mariana Viel, da redação do Vermelho
A senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) comemorou em Plenário a venda em leilão do Campo de Libra, a primeira área de jazidas petrolíferas do pré-sal que será explorada sob o regime de partilha. Para a senadora, a prova do êxito do leilão foi o fato de o consórcio vencedor ser formado por empresas que estão entre as dez maiores do mundo no ranking das petrolíferas: a Petrobras, as chinesas CNPC e CNOOC, a anglo-holandesa Shell e a francesa Total.
A presidenta Dilma Rousseff afirmou nesta segunda-feira (21), em pronunciamento à nação, que 85% de toda a renda a ser produzida pelo Campo de Libra vão pertencer ao Estado brasileiro. Para Dilma, o leilão representa um marco na história do Brasil, com um ganho para o país que supera R$ 1 trilhão.
A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) realiza nesta segunda-feira (21) o primeiro leilão de exploração e produção de petróleo na camada pré-sal, sob o regime de partilha da produção. A licitação envolverá a área de Libra, localizada na Bacia de Santos, que tem reservas estimadas de 8 bilhões a 12 bilhões de barris de petróleo recuperáveis (isto é, aquilo que pode ser comercialmente retirado do subsolo).
Reunido neste final de semana, em São Paulo, o Comitê Central do PCdoB aprovou um primeiro documento sobre os leilões do pré-sal no quadro dos debates internos que o Partido tem desenvolvido sobre o tema.
O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, descartou nesta quinta (17) qualquer alteração na data do leilão do Campo de Libra, apesar das manifestações contrárias que ocorrem em todo o país. Desde o começo da manhã desta quinta, manifestantes ligados à Federação Única dos Petroleiros (FUP) e à Via Campesina ocupam o Ministério de Minas e Energia na área central de Brasília e exigem que o governo federal cancele a licitação.
Os trabalhadores da Petrobrás e subsidiárias estão rejeitando a proposta apresentada pela empresa e aprovando greve por tempo indeterminado a partir de quinta-feira (17). As assembleias já foram concluídas no Rio Grande do Norte, Pernambuco e Paraíba, com aprovação massiva dos indicativos da Federação Única dos Petroleiros (FUP).
Arrisco-me a dar pitaco no assunto da hora: se o Brasil deve manter ou cancelar a licitação – modalidade leilão – do campo de Libra, marcada para o próximo dia 21. Ao tratar do tema, faço aqui um mosaico com artigos e informações para quem se interessa por entender minimamente a questão. Há prós e contras – sobre a polêmica travada nas redes e blogs.
Por Luiz Carlos Orro*, em seu blog
A ministra da Cultura, Marta Suplicy, disse nesta quinta (3) que todos os pedidos de mais políticas públicas feitos pelos grupos culturais que atuam no país são imprescindíveis. Ao abrir o Encontro Nacional de Culturas Populares e Tradicionais, a ministra destacou o papel desses grupos no fortalecimento da cultura e do patrimônio imaterial do país, mas admitiu que será uma luta colocar tudo em prática, porque os recursos destinados à pasta são sempre mais escassos do que para outros setores.