O estado de São Paulo está vivendo a luta do tostão contra o milhão. Apesar das tentativas do governo Alckmin em desmobilizar os estudantes ocupados, o movimento de resistência contra o plano de reorganização escolar, que pretende fechar 92 escolas em todo o estado, vem ganhando mais força e adesão. Nesta terça-feira (24), já são contabilizados 125 colégios ocupados.
Por Laís Gouveia
Mesmo com uma ordem judicial emitida nesta segunda-feira (23), proibindo a reintegração de posse das escolas ocupadas por estudantes que são contrários ao plano do governo Alckmin de fechar 92 colégios da rede estadual de ensino, a Polícia Militar contraria a lei e, neste momento, mantém os estudantes da Escola Estadual Orville Derby em cárcere privado. O colégio é localizado na Vila Formosa, na capital paulista.
Zeitgeist é um vocábulo alemão cuja tradução literal significa espírito da época, espírito do tempo ou sinal dos tempos. Zeitgeist pode ser definido também como um conjunto de circunstâncias, o clima intelectual e cultural de um determinado lugar numa determinada época, as características peculiares de um determinado período de tempo.
Por Diógenes Júnior, especial para o Portal Vermelho e Jornalistas Livres
Os estudantes que estão ocupando dezenas de colégios, contra a medida do governo Alckmin de fechar 92 escolas, obtiveram uma vitória. Em audiência que ocorreu na manhã desta segunda-feira (23) no Palácio da Justiça, na capital paulista, a decisão foi de não acatar o pedido de reintegração de posse feito pelo governo tucano, por entender que o mesmo não dialogou com a sociedade antes de encerrar as atividades nos colégios, qualificando as ações das ocupações como legítimas.
Por Laís Gouveia
Desde que o governo paulista anunciou o fechamento de 94 escolas da rede pública, em setembro, num processo forçado de “reformulação” do ensino, estudantes se mobilizam contra a medida e, recentemente, começaram a ocupar colégios em protesto. As estudantes Camila Lanes, presidenta da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes), e Angela Meyer, presidenta da União Paulista de Estudantes Secundaristas (Upes) foram detidas pela polícia sob alegação de invasão do patrimônio público.
Após uma semana da primeira escola ser tomada, em Diadema, estudantes de todo o estado seguem firmes em seus colégios e as ocupações aumentam. A medida é resultado do plano de reorganização proposto pelo governo Alckmin, que pretende fechar 93 escolas estaduais. Rejeitado por 59% dos paulistas, a proposta tucana de desmonte educacional vem sofrendo duras críticas por especialistas.
Por Laís Gouveia
O movimento contra o plano de reestruturação escolar, parte do programa privatista tucano que pretende fechar 94 escolas em todo o estado de São Paulo, vem ganhando cada vez mais força e adesão. Já chega a nove o número de ocupações e a tendência é que novos colégios serão tomados durante a semana. Movimentos sociais, estudantes, professores e pais de alunos participam das ações.
Desde as primeiras horas desta quinta-feira (12), estudantes da Escola Estadual Presidente Salvador Allende Gossens, que fica no Bairro Conjunto Residencial José Bonifácio, extremo leste de São Paulo, ocupam a unidade, em protesto contra o projeto de reorganização do ensino imposta pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB). A escola consta na lista das 94 que devem ser fechadas a partir do ano que vem.
Cerca de 250 estudantes da Escola Estadual Fernão Dias, na capital paulista, estão ocupando o colégio desde terça-feira (10). O local faz parte do plano de restruturação do governo Alckmin, que pretende fechar 94 escolas em todo o estado e outras centenas de salas de aulas, transferindo essa parcela da responsabilidade do governo do estado para o município.
Por Laís Gouveia
Denúncia contra Cunha pode ligar Lava Jato à privataria tucanaA denúncia apresentada pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, contra o presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), tem uma surpresa. Na página 40 aparece a ligação da Operação Lava Jato com a privataria tucana, ao rastrear o caminho do dinheiro das propinas sobre contratos de construção de sondas pela Samsung para a Petrobras.
Por Helena Sthephanowitz, na Rede Brasil Atual
Um dos destaques na chamada lista dos mais de 8 mil nomes de empresários, políticos e celebridades com contas secretas do HSBC da Suíça, é o nome Steinbruch. Reportagens publicadas no fim de semana dão conta de que a família Steinbruch possuía nada menos que US$ 543 milhões depositados na filial de Genebra.
O jornalista Amaury Ribeiro Junior, autor de Privataria Tucana, decidiu deixar o quadro de profissionais que integram o Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos (ICIJ), depois que foi impedido de ter acesso às informações sobre o caso das movimentações ilegais em contas de brasileiros no HSBC da Suíça.