"Michel Temer foi longe demais em negociar o futuro de gerações que ainda nem nasceram, querendo por nosso país de joelhos de forma jamais vista."
“Se privatizar encarece a energia”, assegurou Fabíola Latino Antezana, diretora do Sindicato dos Urbanitários no Distrito Federal (STIU-DF). Em entrevista por telefone ao Portal Vermelho, a dirigente rebateu o discurso do governo de que a privatização da Eletrobras vai diminuir a tarifa de energia. Segundo ela, o prejuízo vai recair sobre a população mais carente. Fabíola ressaltou que o novo modelo ataca o papel de fomentador social da empresa e que apagões podem voltar.
Por Railídia Carvalho
Os homens do mercado que hoje comandam o país continuam dando fartas demonstrações da inabilidade para a gestão da coisa pública. Depois de seguidas alterações nas metas fiscais (foram quatro até agora!), desesperados com a seca de receitas que a política de austeridade provoca, anunciam que pretendem vender o patrimônio púbico para pagar as despesas correntes do governo – entenda-se: bancar as benesses que prometeram a seus aliados no Congresso.
Por Marcelo P.F. Manzano
O presidente da Agência Nacional de Energia Elétrica (Anaeel), Romeu Rufino, afirmou que com a descotização proposta em consulta pública pelo governo Temer a tarifa deve aumentar: 16,7% é o percentual de aumento que pode resultar da aplicação do modelo privatista anunciado. O alerta da Aneel está em documento enviado ao governo avaliando as mudanças no setor. A previsão da agência sobre o preço negociado livremente é de que virá “efeito perverso” sobre a tarifa.
Os trabalhadores e trabalhadores do setor elétrico ao longo de décadas construíram um robusto Sistema Interligado Nacional capaz de realizar o intercâmbio energético entre 25 dos 26 estados da federação, mais o Distrito Federal e hoje mais de 99% da população brasileira está conectada a essa imensa rede.
Por Roberta Quintino*
A uma semana de completar um ano do golpe, o que se vê no país é um rastro de destruição. Já dá para tirar a placa de vende-se que estava fincada no mapa do Brasil e substituir por outra: Vendido.
Por Renata Mielli *
O governo apresentou nesta semana um novo pacote de privatizações, que entrega empresas estatais de bandeja à iniciativa privada e ao mercado internacional. Comunistas repudiam ataque à soberania nacional e ao desenvolvimento do país.
Por Ana Luiza Bitencourt, do PCdoB na Câmara
eprovado nas pesquisas e nas ruas com 94% de condenação popular, o governo de Michel Temer vê aumentar o número de manifestações nas ruas do Brasil que combatem as propostas de reforma da Previdência, de redução dos direitos trabalhistas e as desigualdades que acentuam a distância entre quem trabalha para sobreviver e os que detém o capital e o poder político.
Zillah Branco*
"Reduzir o rombo das contas públicas por meio da privatização da Eletrobras não é uma medida positiva para o País (…). Pelo contrário: vender a maior empresa estatal de energia da América Latina impactará, de forma negativa, no planejamento energético, no desenvolvimento e até nas contas de luz”.
Por *Wil Pereira
Ex-diretor da Petrobras de 2003 a 2008 e professor do Instituto de Engenharia e Ambiente da Universidade de São Paulo (IEA-USP), Ildo Sauer rechaça o plano do governo de Michel Temer de privatizar a Eletrobras.
“Tenho a impressão de que estão inflando muita coisa para poder colocar no orçamento. Nem tudo vai acontecer de fato”, diz Esther Dweck. Pacote de privatização anunciado nesta segunda-feira (23) envolve 57 projetos.
Por Eduardo Maretti, da RBA
O anúncio da privatização da Eletrobras é mais um passo na demolição de uma longa construção institucional feita pelo Brasil ao longo das últimas décadas, e o ministro da Fazenda, Henrique Meireles, é uma invenção do mercado, “não tem noção de nada”. A avaliação é do economista e professor da Universidade Estadual de Campinas, Luiz Gonzaga Belluzzo, em entrevista concedida à Rádio Brasil Atual.