Atividade cresceu em relação a março, mas na comparação com abril do ano passado teve a queda mais intensa dos seis últimos meses. Em 12 meses, diminui 3,6%, em ritmo menor de retração.
A discussão a respeito da situação econômica atual no Brasil tem sido no mínimo excêntrica, pois parece resultar de certa confusão que se generaliza, muitas vezes, da inadequada interpelação do fato (a realidade econômica) por versões (narrativas) produzidas nas distintas análises sobre a realidade. Sobre a recessão econômica (o fato), por exemplo, não tem havido, em geral, maiores discordâncias entre analistas.
Por Marcio Pochmann*, na Rede Brasil Atual
A produção industrial brasileira registrou redução de 1,1% em outubro deste ano, na comparação com setembro. A queda veio depois de uma alta de 0,5% entre agosto e setembro. Em relação a outubro de 2015, a queda chegou a 7,3%, a trigésima segunda taxa negativa neste tipo de comparação.
A pesquisa Sondagem Industrial, divulgada nesta sexta-feira (21), pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), mostra que a economia do país, sob o governo do presidente Michel Temer, está longe de retomar o crescimento.
O governo Temer, que prometia a volta da confiança e o fim de todos os males da economia, até então, tem colecionado indicadores negativos. Nesta terça (04), O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou mais um: o declínio da indústria brasileira. A pequena alta da produção industrial nos últimos meses foi completamente anulada por um recuo de 3,8% em agosto, na comparação com julho. Trata-se da maior queda de um mês para o outro desde janeiro de 2012.
A produção industrial e o número de empregados do setor caíram na passagem de junho para julho. É o que mostra a Sondagem Industrial, divulgada nesta sexta (19) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). O levantamento foi feito com 2.532 empresas entre 1º e 11 de agosto.
O crescimento apurado pela produção industrial nacional, na passagem de abril para maio de 2015 foi acompanhado por nove dos 14 locais pesquisados, com destaque para os avanços mais intensos registrados no Ceará (3,6%), Amazonas (2,6%), Pernambuco (1,4%) e Minas Gerais (1,3%), segundo dados sazonalmente ajustados e divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
A produção industrial brasileira cresceu 0,6% em maio na comparação com abril, divulgou nesta quinta-feira (2) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado interrompe um período de queda de três meses consecutivos ante os meses imediatamente anteriores mas ficou 8,8% abaixo do registrado no ano passado.
A produção industrial brasileira cresceu 2% em janeiro deste ano na comparação com dezembro de 2014. O avanço interrompeu a sequência de dois meses consecutivos de queda no resultado: -3,2% em dezembro e -1,1% em novembro, na série livre de influência sazonal.
Sete dos 14 locais pesquisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) tiveram queda na produção industrial na passagem de outubro para novembro de 2014. A maior queda foi observada no Amazonas (-4%), segundo dados da Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física Regional, divulgados, nesta terça-feira (13).
A produção industrial cresceu em sete locais pesquisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na passagem de setembro para outubro deste ano, apesar da estabilidade na média nacional. Entre os destaques estão os estados da Bahia (3,6%), do Rio de Janeiro (1,9%), Amazonas (1,7%) e de São Paulo (1,1%).
A produção industrial brasileira se manteve estável na passagem de setembro para outubro deste ano. Em setembro, a indústria havia recuado 0,2%. Os dados da Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física foram divulgados nesta terça-feira (2) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).