O interesse internacional crescente pelas políticas públicas brasileiras que estão impulsionando a distribuição de renda e levando o país a reduzir a pobreza atesta o sucesso da experiência do Brasil em políticas de proteção social. Somente em 2015, o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) recebeu 61 delegações de 40 países.
Em discurso durante a 49ª Cúpula do Mercosul e Estados Associados, nesta segunda-feira (21) em Assunção, no Paraguai, a presidenta Dilma Rousseff afirmou que o país está consciente de que terá de conviver, por um período ainda bastante significativo, com o fim do superciclo das commodities, mas enfatizou que isso não significa que o governo recuará em suas políticas sociais.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou nesta quinta-feira (5), em Brasília, do encerramento da 5º Conferência Nacional do Conselho de Segurança Alimentar (Consea). Lula fez forte defesa das políticas sociais do seu governo e do governo Dilma. O ex-presidente também criticou a proposta de corte nos recursos do Bolsa Família para 2016 feita no Congresso Nacional.
O ex-presidente do Banco Central durante o governo de Fernando Henrique Cardoso, defendeu em entrevista à revista Época cortes drásticos no orçamento federal, incluindo os programas sociais. A proposta de Franco, que no período em que comandou o BC foi responsável pelas maiores taxas de juros de sua história, acontece na semana em que a presidenta Dilma reafirmou que, apesar da crise, os programas sociais serão mantidos.
Na última terça (27), o governo anunciou uma revisão na meta fiscal, que prevê agora um déficit primário de R$ 51,8 bilhões, o equivalente a 0,9% do PIB. Para o economista Lécio Morais, com o anúncio, a gestão age de forma transparente para se adequar a um novo cenário econômico. E sinaliza, assim, que não está refém da ortodoxia e prioriza a manutenção dos gastos sociais, que beneficiam não só a população mais pobre, mas também ajudam a atividade econômica.
Por Joana Rozowykwiat
Para além da incerteza sobre o rumo econômico que a Argentina tomará após as eleições presidenciais de 25 de outubro, os principais planos sociais, que contribuíram para reduzir os níveis de pobreza na última década, chegaram para ficar.
O governo da presidenta Dilma Rousseff publicou nesta sexta-feira (2), no Diário Oficial da União, o Decreto n° 8.535 ue proíbe órgãos públicos de dever aos bancos por mais de cinco dias úteis.
Com a política de redução das taxas de míséria no país, a experiência brasileira de combate à pobreza e à fome é exemplo para países latino-americanos, caribenhos e africanos. Entre 2011 e 2014, o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) recebeu 345 missões de 92 países, sendo que 88% são de países da América Latina, Caribe e África.
A presidenta Dilma Rousseff fez, nesta sexta-feira (28) a entrega de 2.701 moradias do programa Minha Casa, Minha Vida nos municípios de Caucaia, Fortaleza, Maracanaú, no Ceará, em Castanhal, no Pará, Bom Conselho, em Pernambuco, e Colinas, no Tocantins. Os empreendimentos são destinados a famílias com renda de até R$ 1,6 mil.
Nos últimos 12 anos, o governo federal investiu em políticas públicas para garantir o protagonismo das mulheres no campo e na cidade. Programas como o Bolsa Família, Cisternas, de Aquisição de Alimentos (PAA) e Fomento às Atividades Produtivas Rurais transformaram a realidade das famílias chefiadas por mulheres.
A ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, se reuniu nesta quarta-feira (22) com a ministra dos Assuntos Sociais, da Saúde e dos Direitos das Mulheres da França, Marisol Touraine no Consulado-Geral da França, no centro do Rio, atendendo ao pedido da ministra francesa, que queria informações sobre as políticas públicas do Brasil para a superação da pobreza e visitou uma Clínica da Família na favela da Rocinha.
A retomada do crescimento industrial no Brasil em maio, puxada por dois estados nordestinos, é atribuída à indústria de perfil ‘leve’ e ao pagamento de benefícios por programas sociais do governo federal. A avaliação é do economista e professor da Universidade Federal do Ceará (UFC) e doutor pela Universidade de Paris, Jair do Amaral Filho.