A esquerda bem informada
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Tag: Prosa, Poesia e Arte

Ó abre alas que as marchinhas clássicas vão passar!

Quando Chiquinha Gonzaga compôs Ó abre alas, para o cordão carioca Rosa de Ouro, no carnaval de 1899, mal sabia que estava fixando um gênero (a marchinha de carnaval) e criando o verdadeiro hino do carnaval.

Fernando Szegeri: Nós, os foliões

A verdade, meus amigos, é que o folião é, acima de tudo, um altivo. Daquela altivez de que nos fala Pièrre Verger ao observar que Pai Balbino, um humilde vendedor de quiabos na feira de Água dos Meninos, portava-se com a dignidade de um rei – porque era filho de Xangô. Daquela soberba que nos percorre o corpo e a alma depois de uma noitada boa de amor, ao encontrar de manhã no elevador a vizinha carola do 1203.

Por Fernando Szegeri*

Jagunços e homens livres pobres – o lugar do mito no Grande sertão

Em 27 de junho de 2008 João Guimarães Rosa faria cem anos. O escritor mineiro, nascido em Cordisburgo (“burgo do coração”), mudou-se para Belo Horizonte em 1918; formou-se em medicina, trabalhou durante dois anos num povoado no município de Itaúna, em Minas Gerais.

Por Ana Paula Pacheco*

Graciliano Ramos, “editor” de Sagarana

Em 1938 Graciliano Ramos fez parte de uma comissão julgadora de um prêmio literário promovido pela Livraria José Olympio Editora. E nele defrontou-se com um livro marcante, intitulado simplesmente “Contos”. Mas não deu a ele o primeiro lugar. A narrativa feita pelo próprio Graciliano aqui é a história de seu encontro com Sagarana.

A poesia de Diego Vinhas

Diego Vinhas é poeta e, apesar da pouca idade, já conta com dois livros publicados: Primeiro as coisas morrem, lançado em 2004 e Nenhum nome onde morar, de 2014. Ambos foram editados pela 7 Letras.

A história do saco de dinheiro do Pê Esse Debê

Era uma vez um homem chamado Paulino Silvério Doravante Blindado, mais conhecido na intimidade pelo apelido de Pê Esse Debê, que lhe haviam posto os íntimos, servindo-se sistematicamente das iniciais do seu nome. 

Por Osvaldo Bertolino, em seu blog*

Pablo Trapero: Do oficial interiorano ao clã assassino de Buenos Aires

Pablo Trapero pertence a esta nova leva de diretores argentinos que transformaram a Argentina num polo cinematográfico da América Latina. Com apenas 44 anos, ele já tem uma filmografia invejável com grandes sucessos, e sua última produção, O Clã, é a segunda maior bilheteria da história do cinema argentino, perde apenas para Relatos Selvagens.

Por Mariana Serafini

Belém, a capital quatrocentona da Amazônia

Belém, a bela capital do Pará, completou seu quarto centenário em 12 de janeiro. Seu marco inicial foi a construção do Forte do Presépio, inaugurado pelos portugueses em 12.01.1616 na foz do rio Amazonas para tomar conta do rio e da região. Foram 400 anos memoráveis, que Prosa Poesia e Arte homenageia reproduzindo este texto, do escritor Paulo Vieira, e, também nesta edição, um trecho do romance Belém do Grão Pará, de Dalcídio Jurandir.

A poesia de Edelson Nagues

Edelson Nagues é poeta, escritor, revisor de textos e servidor público. Já recebeu vários prêmios em concurso literário. Publicou seus contos, poemas, resenhas e artigos em antologias, periódicos, portais e revistas especializadas, entre elas a Zunái, Samizdat e Cultura Alternativa.

Tradição e modernidade: Requalificação das “casas-pátio” de Pequim

As casas-pátio chinesas não representam apenas uma valiosa expressão arquitetônica da China. Estas são também um símbolo da cultura tradicional da Pequim antiga. Contudo, o conflito entre a sua configuração obsoleta e o dever de proteção destas estruturas seculares nem sempre é suave. Se por um lado, cada tijolo das casas-pátio nas zonas de preservação histórica tem um valor incalculável, a sua reconstrução/adaptação em grande escala é extremamente difícil.

Chico, artista brasileiro

Pronto, 2015, se você quiser pode acabar! Porque um rio de sentimentos invadiu minha alma nesta noite no cinema ao lado de casa… As palavras e as melodias foram sendo derramadas sobre mim, corpo, alma, e coração. Trouxe retrospectivas de vida a cada frase e a cada canção do filme “Chico, artista brasileiro”. As canções de Chico têm o dom de pinçar memórias da minha vida, como se houvesse uma de fundo musical para cada momento desses.

Por Mazé Leite

Uma dança à margem do abismo

Este livro reúne textos publicados em jornais e revistas, entre 2002 e 2015 – eles trazem uma rigorosa e atenta análise da política brasileira.

Por José Carlos Ruy

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