Os visitantes do Museu Nacional do Ar e do Espaço – santuário dos Estados Unidos para a vanguarda tecnológica do complexo industrial militar – ouvem uma narrativa familiar dos guias turísticos, diante do Enola Gay – avião que jogou uma arma atômica sobre os civis de Hiroshima há exatos 70 anos. A bomba foi lançada, dizem eles, para salvar a vida de milhares de norte-americanos que, de outro modo, teriam sido mortos na invasão do arquipélago japonês.
Por Gar Alperovitz, no The Nation
Há uma dupla comemoração sobre Friedrich Engels em 2015. Em novembro serão lembrados os 195 anos de seu nascimento; em agosto, completaram–se os 120 anos desde que deixou de viver.
Por José Carlos Ruy*, especial para o Portal Vermelho
HQ jornalística surpreende por riqueza narrativa, abordagem profunda de tema complexo e esforço para resgatar militâncias pouco conhecidas à época, como a indígena e a negra.
Por Fabio Akira Shishito*, na Carta Capital
Andréia Carvalho é poeta curitibana. Atua como editora de multimídia da Revista Zunái e idealizou o Coletivo Marianas.
Mário Andrade (São Paulo, 9/10/1893-25/2/1945) foi um escritor, artista, pesquisador, pensador, raro – do tipo daqueles que costumam surgir nos momentos de amadurecimento cultural de uma nação. Viveu apenas 51 anos, de uma vida fértil, dedicada ao conhecimento da cultura do povo brasileiro.
Por José Carlos Ruy, especial para o Vermelho
Breve, terão se completado 75 anos da primeira edição brasileira (1941) de Admirável Mundo Novo [1], grande romance perturbador lançado em 1932, na Inglaterra, pelo visionário filósofo e escritor Aldous Huxley.
Por Ignácio Ramonet
Naquele verão de 1862 o passeio de barco com a família do reverendo Henry Liddell parecia uma boa ideia para Charles Dodgson, escritor e matemático da Universidade de Oxford, na Inglaterra. Tímido e retraído entre os adultos, Dodgson ficava mais à vontade com crianças. No bote que flutuava ao sol da tarde, não demorou muito, no entanto, para que Alice, uma das filhas do padre, fosse tomada pelo tédio.
Por Patrícia Mariuzzo, na revista Ciência e Cultura
Há pessoas que vem ao mundo acordar outras tantas pela missão da Ciência, Arte, Literatura, Música, etc. Raul, o maluco beleza de Salvador, nasceu em 28 de junho de 1945 e cresceu ao som da influência da música norte americana, uma vez que seus vizinhos eram americanos.
Por Fátima Teles*, especial para o Vermelho
São apenas duas fotos. Duas imagens bastante conhecidas do crítico de cinema Paulo Emílio Sales Gomes. A primeira, em 1935, quando tinha 18 anos. Com o cenho franzido, ele posa seriamente empunhando uma foice e um martelo. Na segunda, tirada muitos anos depois, em 1973, plena Ditadura Militar, vamos encontrá-lo como professor, em sala de aula. Ele está à vontade, em mangas de camisa, movimentando os braços – estaria retirando um maço de cigarro do bolso da camisa?
Por Heitor Ferraz, na Cult
Assis de Mello é o nome literário de Francisco de Assis Ganeo de Mello. O poeta já participou de diversas coletâneas de poesia e tem poemas publicados em vários jornais e revistas em papel, como Suplemento Literário de Minas Gerais e Celuzlose, ou na internet, como Cronópios, Eutomia, Gérmina, Jornal de Poesia, Mallarmargens, Zunái.
Dois capítulos da série da Telesur, Los Nuestros, dirigida pelo jornalista “Paco” Ignácio Taibo, se referem a uma fase inicial da vida de trabalho do célebre jornalista americano John Reed. Ela é bem menos conhecida que a experiência dele, com entrevistas e observações antológicas, do seu período em Moscou – onde morreu de tifo e está sepultado nas muralhas do Kremlin.
Léa Maria Aarão Reis*, na Carta Capital
O movimento dos direitos civis é um dos momentos mais importantes da história dos Estados Unidos, concentrado principalmente em estados do Sul do país, os fatos ocorreram entre 1954 e 1968 e foram uma forma de resistência da comunidade negra que exigia o fim da segregação racial imposta por supremacistas brancos.
Por Kauê Vieira, no Afreaka