Poeta formado em matemática, cosmopolita radicado num vilarejo, pensador anárquico que repudiava toda ideologia (inclusive o anarquismo), Nicanor Parra causava um misto de espanto e admiração a quem quer que tentasse decifrá-lo.
Por Guilherme Freitas*
Era de noite, em 31 de dezembro de 1967. Éramos três: eu, meu amigo geômetra e um guia, quase amigo também. Eu vou me chamar de Peito de Nuvem. Diáfano Como a Brisa, o meu amigo geômetra. Bondoso Como um Arcanjo, o nosso guia.
Urariano Mota
Editora Expressão Popular organiza livro “Contos e poemas”, sobre a vida da classe trabalhadora brasileira.
Por Norma Odara
Num navio, entre imigrantes, uma cartomante revela a Umberto Gaudio que ele é personagem de um livro, esse mesmo que estamos lendo. E o arbítrio sempre explícito do autor de Sonata da última cidade – o romance de São Paulo faz o personagem casar-se com a filha de um padeiro português com uma escrava alforriada, virar motorneiro dos recém-instalados bondes, ter como grande amigo um líder anarquista, travar relações com um barão do café…
Por Ethel Leon*
Villas, Pondés e afins são produtos de uma época sombria. Nunca criticam estruturas. Diluem, em favor da rapidez e do simplismo, o tempo e esforço exigidos pelo trabalho do pensamento.
Por Fran Alavina
Paulinho da Viola é um dos maiores compositores e cantores de samba ainda vivos. Escreveu canções para a Portela, escola tradicional do Rio, foi discípulo de lendas do gênero musical como Pixinguinha, Jacob do Bandolim e Nelson Cavaquinho. Dois de seus discos estão listados entre os 100 maiores discos da música brasileira segundo a revista Rolling Stone: “A Dança da Solidão”, de 1972 e “Nervos de Aço”, de 1973.
Por Juliana Domingos de Lima
Paulinho da Viola é um dos maiores compositores e cantores de samba ainda vivos. Escreveu canções para a Portela, escola tradicional do Rio, foi discípulo de lendas do gênero musical como Pixinguinha, Jacob do Bandolim e Nelson Cavaquinho. Dois de seus discos estão listados entre os 100 maiores discos da música brasileira segundo a revista Rolling Stone: “A Dança da Solidão”, de 1972 e “Nervos de Aço”, de 1973.
Por Juliana Domingos de Lima
O escritor maranhense Aluisio Azevedo (1857-1913) foi diplomata, romancista, contista, jornalista, e também caricaturista e pintor. Romancista notável, foi autor da primeira obra naturalista no Brasil O Mulato (1881) e de O Cortiço (1890), um retrato cru do capitalismo que nascia por aqui, no ventre do modo de produção escravista.
Por José Carlos Ruy
O Maranhão é um estado que deu marcante contribuição à literatura e à cultura em nosso país. Qualquer lista que se faça, de autores ou produtores culturais lá nascidos ou atuantes, será extensa. Desde pelo menos o século 19, quando a capital, São Luís, ganhou o apelido de “Atenas brasileira” devido ao desenvolvimento cultural que lá ocorreu.
Por José Carlos Ruy
Em tempos de Donald Trump, de Brexit, de homens médios, de América profunda, tempos daqueles que não estão à frente Os Sopranos oferece um interessante reflexo do mal-estar na sociedade contemporânea.
Por Carolina Maria Ruy*
Os desenhos, capas de disco, jornais e revistas, os cenários para teatro, os troféus de Elifas Andreato são um comentário artístico e comovente da história brasileira das últimas décadas. Entre crianças, estrelas e esperanças há também o registro de atrocidades como o Livro Negro da Ditadura Militar. O artista, que completou 70 anos de idade e 50 de carreira neste ano, revolucionou a forma de fazer capas de discos no Brasil.
Por José Carlos Ruy
Não posso dizer que tive uma paixão arrebatadora pela MPB, talvez um “amor”, daqueles que a gente encontra na vida, que cresce ao seu lado, mas que se revela forte quando se compreende que não seria a mesma pessoa sem entender o contexto que retratavam aquelas músicas. Significava o que vivi “e tudo que aconteceu comigo”.
Por Eliz Brandão