A esquerda bem informada
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Tag: Prosa, Poesia e Arte

Belchior, voz cortante do tempo presente

A dor e a saudade dos retirantes, as lutas e os sonhos da juventude, a alegria de viver e o sofrimento nessas ilhas cheias de distâncias, dos sertões existentes ou não. Os amores proibidos, a curva no caminho, a alucinação do dia a dia, a solidão das pessoas nessas capitais, um preto, um pobre, um estudante, uma mulher sozinha, o horror dos farsantes trogloditas fascistas. Quase tudo está lá nas canções cortantes como uma lâmina de Belchior.**

Por Antônio Carlos de Freitas Souza*

Galos, noites e quintais

Quando dei por gente a primeira vez, num sertão distante no tempo, profundo na geografia do país, já havia um tempo negro entre nós, e a força já fazia conosco o mal que a força sempre faz.**

Joan Edesson de Oliveira*

Como nossos pais

Trago ainda na memória a forte impressão provocada em mim pela primeira vez que prestei atenção à letra de Como nossos pais, de Belchior. Ouvi a canção em uma loja de discos na Praça da Sé, em São Paulo, no final dos anos 70.

Por José Carlos Ruy

House of Cards, o lado mais obscuro e melancólico da política

House of Cards apresenta uma visão ácida, não apenas da política, mas da natureza humana. No auge do imbróglio estrelado pelo ex-deputado federal, cassado, Eduardo Cunha, a série foi instrumento de análise, parâmetro e comparações, fornecendo imagens e cenas que nos ajudaram a entender o incompreensível na política. Tanto que o Congresso Nacional chegou a ser apelidado por alguns de "House of Cunha".

Por Carolina Maria Ruy*

O conflito feminino de papéis e a velhice

Neste sábado (1º/10) é celebrado o Dia Nacional do Idoso. A data foi instituída em 2003, na ocasião da aprovação do Estatuto do Idoso. A jornalista Christiane Brito, que é especializada em memórias e estudos biográficos traz ao Prosa, Poesia e Arte um artigo sobre o tema.

Encontro com o poeta Gustavo Felicíssimo

O escritor Urariano Mota relata, de forma emocionante, como conheceu o poeta Gustavo Felicíssimo e como se portou diante de sua poesia: “Então eu me comovo e fico meio estúpido, como é meu costume, como é comum entre indivíduos que ficam sem defesa”

Ideologia política e literatura (Lenin diante de Tolstói)

O autor deste texto é o grande pensador marxista espanhol Adolfo Sanchez Vásquez (1915 –2011). Ele se exilou no México em 1939 após a derrota da República espanhola pelas tropas fascistas de Francisco Franco. Foi professor na Universidade Nacional Autônoma do México, sendo autor de inúmeras obras sobre filosofia, literatura e arte; entre os livros publicados no Brasil destaca-se “As idéias estéticas de Marx” (Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1968).

Por Adolfo Canchez Vazquez

 A Poesia pede licença

Peço licença para falar sobre a poesia. Ou sobre o poeta. Ou talvez a poesia e o poeta sejam um só, que neste caso o poeta foi feito, vida inteira, da mesma matéria, do verso e do amor, da dor e do ritmo, da poesia que corta, sangra e apaixona. Peço licença. É que em um dia feito hoje, há 43 anos, morria de dor e de fascismo o poeta Pablo Neruda, o que disse que “o que mais se parece com a poesia é um pão ou um prato de cerâmica ou uma madeira delicadamente lavrada, ainda que por mãos rudes”.

Martinho da Vila, o embaixador do samba

Com um novo álbum na praça, aos 78 anos, Martinho da Vila surpreende ao revelar que voltou à sala de aula para cursar Relações Internacionais.

Por Manuela Azenha

Downton Abbey, um presente para os sentidos

Downton Abbey pretende ser um retrato do cotidiano de uma família aristocrática do interior da Inglaterra de George V, no início do século 20.

Por Carolina Maria Ruy*

Memórias de setembro

Recordamos: em 2001, ataque às Torres Gêmeas nos Estados Unidos; em 1973 o general Augusto Pinochet e o Golpe de Estado no Chile com apoio da CIA que matou Salvador Allende … e em 2016, os perigos continuam por aí!

Por Maria do Céu Pires

Periferia e memória em O Sepulcro do Gato Preto

Trago inicialmente a análise de duas imagens do filme O Sepulcro do Gato Preto. A primeira é uma linha de trem abandonada, a câmera desliza sobre os trilhos e o narrador indica ali a última esperança para encontrar um parceiro desaparecido, e que segui-los era algo mais forte.

Por William Hinestrosa

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