A esquerda bem informada
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Tag: Prosa, Poesia e Arte

Comunistas, Cultura e Intelectuais entre os anos de 1940 e 1950

O papel central desempenhado pelos comunistas na luta contra o nazi-fascismo no Brasil e no mundo atraiu a simpatia de parcelas significativas da intelectualidade brasileira. O prestígio da URSS e de Luís Carlos Prestes, o “cavaleiro da esperança”, estava no seu auge. Artistas e intelectuais acorreram em massa ao Partido que representava as aspirações mais avançadas da humanidade.

Por Augusto Buonicuore*

O Partido cai no samba: os comunistas e a cultura popular

A dissertação de mestrado para a UFRJ da pesquisadora Valéria Lima Guimarães apresenta um amplo estudo sobre a relação dos comunistas com o samba, o carnaval e a cultura popular.

A Produção Político-Cultural do PCB dos anos 30 aos 60

O aparato político-cultural do PCB funcionou, ao longo de sua história, como importante polo gravitacional do mundo da cultura, com um grau de adesão mais ou menos permanente, a depender sempre das circunstâncias políticas e dos debates internos.

Por Ricardo Costa*

Homenagem a Thiago de Mello: em meio ao pandemônio, a poesia prevalece

O Brasil vive uma de suas mais graves crises políticas dos últimos tempos. A oposição tenta, a qualquer custo, embasar argumentos para o impeachment da presidenta Dilma Rousseff. No entanto, em meio a este pandemônio, é possível parar e respirar quando o assunto é a poesia de Thiago de Mello, o poeta que permanece convicto em seus princípios e, aos 90 anos, mantém uma lucidez impressionante.

Por Mariana Serafini

Três poemas de Thiago de Mello, o poeta de nossos tempos

Prestes a completar 90 anos, Thiago de Mello permanece irredutível em suas convicções e certeiro em seus apontamentos sobre o atual cenário. Para marcar o aniversário do poeta, a Fundação Maurício Grabois o homenageia com uma solenidade da Biblioteca Mário de Andrade. O evento acontece na próxima terça-feira (15), na capital paulista.

Um canto contra o arbítrio: “Os Estatutos do Homem”

Contra a violência da ditadura imposta pelo golpe de 1964, a arte. Essa foi a arma utilizada por Thiago de Mello para se opor ao regime arbitrário que se instalara no país. Na ocasião, o poeta renunciou ao posto de adido cultural no Chile. Tomou a decisão em resposta ao Ato Institucional número 1 e também como forma de marcar sua posição contrária ao uso da tortura como método de interrogatório.

Por Alberto Ramos

Thiago de Mello, o poeta que nunca mudou de lado

Foi na embaixada do Brasil em Santiago do Chile que, em abril de 1964, o poeta Thiago de Mello recebeu a notícia do golpe militar que impôs a ditadura ao Brasil. Ele era adido cultural na embaixada e tinha, entre seus amigos, ninguém menos que o poeta Pablo Neruda, que traduziu seus versos para o espanhol, da mesma forma como ele traduzia Neruda para o português.

Por José Carlos Ruy

Mazé Leite: O galo da madrugada

Eu era uma menina em 1978, quando já havia me encantado a companhia de poetas, de artistas, de humanistas. Aquele mundo era belo, profundo, pura vida! Enquanto eu ia descobrindo o mundo, mundos vinham até mim. E com ele – numa noite em que nos juntamos um tanto amedrontados com a presença de espiões da ditadura militar – veio o poeta Thiago de Mello e sua poesia. Eu morava em São Luís do Maranhão, terra de poetas imensos!

Por Mazé Leite*

Faz escuro, mas ele canta

A poesia oferece muitos caminhos ao poeta, caminhos de se achar, e caminhos de se perder, caminhos de alarido e silêncio, de paz e transtorno, levitação e queda livre, luz e trevas “mais noite que a noite” – nas palavras de García Lorca.

Por Jeosafá Gonçalves, especial para o Vermelho

Os três “pês” de Cida Pedrosa

Pernambucana de Bodocó, Cida Pedrosa é uma poeta ousada. Urariano Mota a definiu, certa vez, como uma escritora em que se misturam três pês: poesia, política e partido. Desde o tempo, na década de 1970, quando se mudou para Recife. Na capital pernambucana, aperfeiçoou o gosto pela leitura e pela escrita, que trazia desde a infância. E descobriu o marxismo, a militância de esquerda e o Partido Comunista do Brasil – juntando assim os três pês que marcariam sua vida.

Os três “pês” de Cida Pedrosa

Pernambucana de Bodocó, Cida Pedrosa é uma poeta ousada. Urariano Mota a definiu, certa vez, como uma escritora em que se misturam três pês: poesia, política e partido. Desde o tempo, na década de 1970, quando se mudou para Recife. Na capital pernambucana, aperfeiçoou o gosto pela leitura e pela escrita, que trazia desde a infância. E descobriu o marxismo, a militância de esquerda e o Partido Comunista do Brasil – juntando assim os três pês que marcariam sua vida.

Se a sociedade tivesse tanto nojo do estupro como tem da menstruação

No Brasil acontecem 527 mil tentativas ou casos consumados de estupro anualmente, destes, 89% das vítimas são mulheres. A violência faz parte do cotidiano, mas o direito de entender e discutir sobre o próprio corpo não. Na tentativa de quebrar o tabu da menstruação, a fotógrafa italiana Anna Volpi fez um ensaio forte e sensível sobre o tema. “Vemos muito sangue por conta da violência, mas ao mesmo tempo nos retraímos ao ver o sangue natural exposto”, provoca.

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