A Câmara dos Deputado aprovou no último dia 3 de fevereiro a Medida Provisória 692/15 que trata das alíquotas do Imposto de Renda dos mais ricos. A proposta enviada pelo governo federal estabelecia a cobrança de 30% para o IR sobre ganhos de capital que ultrapasse R$ 20 milhões. Mas o senador tucano Tasso Jereissati (PSDB-CE), relator da MP, achou que esse valor é demais para o bolso dos milionários e fez uma emenda rebaixando alíquota.
Políticos do PSDB são investigados em um esquema milionário de fraude nos recursos da merenda escolar do estado de São Paulo, governado pelo tucano Geraldo Alckmin. A oposição ao governo na Assembleia Legislativa quer instalar uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar o esquema, que teria desviado mais de R$ 11 milhões dos cofres públicos. O MPE suspeita que o esquema funcionou em diversos órgãos do governo estadual e prefeituras.
Os tucanos papagueiam que o projeto de governo que os derrotou pela quarta vez consecutiva é permanecer no poder, mas entre eles estão em verdadeira guerra para tentar ocupar o poder, ou pelo menos a cadeira de prefeito de São Paulo. Segundo a colunista da Folha de S. Paulo, o PSDB está rachado em São Paulo, seu principal reduto, e o clima é de guerra.
Depois de desdizer o que disse e afirmar que recebeu ameaça velada, deixando o seu acordo de delação premiada sob risco, o lobista Fernando Moura concedeu novo depoimento ao juiz Sérgio Moro nesta quarta-feira (3) e disse que Furnas era uma estatal controlada pelo senador Aécio Neves (PSDB-MG), e que o esquema de propina se assemelhava ao instalado na Petrobras: "É um terço São Paulo, um terço nacional e um terço Aécio", afirmou.
A pedido da Procuradoria-Geral da República, o Superior Tribunal de Justiça autorizou a abertura de inquérito para investigar o governador do Paraná, Beto Richa (PSDB), por suposta participação em fraudes na Receita Estadual. O relator do caso é João Otávio de Noronha.
Em entrevista à Rede Brasil Atual, Nilo Batista, advogado contratado recentemente pelo ex-presidente Lula diante dos ataques e ilações lançados contra ele, afirma que não existe crime do qual Lula ou sua esposa Marisa possam ser acusados. “Qual é o crime que está em questão? Eu não vi o crime. Qual seria? Participar de uma cooperativa?”, disse ele. “Jamais vai ter uma acusação que demonstre”, reforçou.
O governador Geraldo Alckmin (PSDB-SP) tem aquela cara de sonso, de “picolé de chuchu”, mas é bastante ardiloso. Não é para menos que comanda o Estado mais rico da federação há quase 15 anos – lógico, com a ajuda da mídia chapa-branca, do Judiciário aparelhado, do Legislativo subserviente e com os votos da “classe média” alienada e masoquista.
Por Altamiro Borges*, em seu blog
A pasta do Desenvolvimento Agrário, chefiada pelo ministro Patrus Ananias, divulgou nesta sexta nota sobre a máfia da merenda escolar, que está sendo investigada por desvios milionários em São Paulo. Desta vez, a nota foi mais dura e apontou diretamente para o governador do estado, Geraldo Alckmin, que tentou empurrar a responsabilidade pelas fraudes para o governo federal.
Sob ameaça de instauração de uma CPI contra sua administração, o governador do Paraná, Beto Richa, passou os últimos dias cercado de aliados e advogados para montar uma estratégia que tente afastá-lo do escândalo na Secretaria de Educação.
Por Henrique Beirangê, na Carta Capital
Investigado no esquema de propinas na merenda escolar do governo de Geraldo Alckmin (PSDB), em São Paulo, o presidente da Coaf (Cooperativa Orgânica Agrícola Familiar), Cássio Chebabi, afirmou ao Ministério Público que a Secretaria da Educação do governo tucano cancelou um contrato com a entidade para forçar o pagamento de propina.
Contrariando o que diz recomendação do Ministério da Saúde, o governo do Estado de São Paulo não tem notificado casos de microcefalia, mesmo recebendo das prefeituras paulistas comunicações sobre nascimentos de crianças com essa má-formação.
Dando continuidade aos vazamentos seletivos publicados a conta-gotas, a Folha de S. Paulo publicou nesta quinta-feira (21), sem grande alarde, mensagens entre o ex-presidente da OAS Léo Pinheiro, investigado na Lava Jato, e lideranças da oposição golpista.