Conforme publicação nesta quinta-feira (19) do jornal O Estado de S.Paulo, o Metrô e a CPTM mantêm em seus altos escalões funcionários investigados pela Polícia Federal e pelo Ministério Público sob suspeita de receberem propina do cartel de trens em São Paulo.
O senador Aécio Neves (PSDB-MG) apresentou nesta terça-feira (17), na Câmara dos Deputados, propostas de plataforma política para a disputa presidencial.
O Deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP), mais uma vez, apresenta-se na defesa do indefensável. O nobre parlamentar tenta desqualificar investigações em curso na Policia Federal, as quais envolvem personagens do primeiríssimo escalão de seu partido no estado de São Paulo, o faz usando um método muito comum aos tucanos: “a negativa geral”.
Por Pedro Benedito Maciel Neto*, especial para o Vermelho
Em novo depoimento, ex-diretor da Siemens Everton Rheinheimer aponta envolvimento de dois secretários de Geraldo Alckmin (PSDB), Edson Aparecido e Rodrigo Garcia, e de mais dois deputados, o federal Arnaldo Jardim (PPS-SP) e o estadual Campos Machado (PTB), no esquema de corrupção em contratos de trem e metrô em São Paulo; caso foi encaminhado ao STF; Rheinheimer é autor do relatório encaminhado pelo ministro da Justiça, Eduardo Cardozo, à Polícia Federal (PF).
A deputada Manuela D’Ávila (PCdoB-RS) responde a agressão machista do PSDB
A polêmica que dominou a semana, no Congresso, após uma declaração do deputado Duarte Nogueira (PSDB-SP), de cunho machista.
Pedido feito ao Ministério Público de São Paulo quer afastamento de quatro secretários da gestão Alckmin que estariam envolvidos no escândalo que envolve o desvio de mais de meio bilhão de reais das obras do metrô de São Paulo. A denúncia aponta que o desvio foi realizado durante as gestões dos tucanos Covas, Serra e Alckmin.
Esquema que desviou recursos públicos para a campanha à reeleição do ex-governador de Minas Gerais e atual deputado federal Eduardo Azeredo (PSDB), em 1998, ainda não tem data prevista para julgamento no STF
"É cinismo dessa gente querer desqualificar o trabalho de um ministro que a única coisa que defende é a investigação das denúncias de corrupção nas licitações do Metrô de SP à Polícia Federal", declarou Renato Rabelo, presidente nacional do PCdoB, à Rádio Vermelho, ao falar sobre o Trensalão Tucano, os ataques raivosos da mídia conservadora e a morosidade da Justiça de São Paulo para investigar o escândalo.
Joanne Mota, da Rádio Vermelho em São Paulo
Matéria publicada na última sexta-feira (22) no Correio do Brasil, revela que o propinoduto tucano no Metrô paulista chegou à alta cúpula nacional do PSDB. Segundo a reportagem, o secretário de Desenvolvimento Econômico do governador Geraldo Alckmin (PSDB), Rodrigo Garcia (DEM-SP) recebeu doações do ex-diretor de vendas da Siemens, Everton Rheinheimer, segundo registros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
O líder do PT na Câmara, deputado José Guimarães (CE), e os deputados Renato Simões (PT-SP), Ricardo Berzoini (PT-SP) e Edson Santos (PT-RJ) protocolaram na manhã desta segunda-feira (4) ação junto ao Conselho Nacional do Ministério Público (MPF) contra o procurador Rodrigo De Grandis. Integrante do MPF de São Paulo, De Grandis é suspeito de ter atrasado as investigações sobre o possível envolvimento de autoridades do governo tucano de São Paulo num esquema de corrupção.
Nova divulgada pela equipe de José Eduardo Cardozo esclarece que o procurador Rodrigo de Grandis recebeu oito ofícios cobrando providências relacionadas ao caso Alstom, sobre propinas pagas pela multinacional francesa a personagens ligados ao PSDB paulista; reportagem deste fim de semana da revista Istoé aponta "escândalo dentro do escândalo"; ou seja: cai por terra a versão da falha administrativa e do arquivo na pasta errada.
Graças ao conluio entre empresas, ao pagamento de propinas a funcionários públicos e políticos do PSDB e, principalmente, ao trabalho de um lobista, a Alstom conseguiu fechar todos os negócios considerados por ela estratégicos com o governo de São Paulo. De quatro grandes contratos, dois foram combinados entre empresas e deram à multinacional francesa um rendimento de R$ 1,5 bilhão, mais alto do que o esperado.