Em pé de guerra com o ala alckmista do partido, sete dos 13 vereadores do PSDB de São Paulo ameaçam anunciar, nesta segunda-feira (18), seu desligamento rumo ao PSD, do prefeito Gilberto Kassab. O grupo — que brigava pelo controle do PSDB de São Paulo — deve anunciar sua saída em bloco após assistir ao vídeo de uma reunião do diretório do partido.
O grupo político que desde 2003 comanda o Estado de São Paulo e a capital paulista desde 2005 vive sua pior crise e pode ser implodido. Tudo por conta da criação do PSD (Partido Social Democrático) pelo prefeito Gilberto Kassab e de sua aproximação da base de apoio da presidente Dilma Rousseff.
Mesmo com a atuação direta do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, o PSDB paulistano não conseguiu fechar acordo para formar a nova direção municipal do partido, mantendo a divisão interna a pouco mais de um ano da eleição municipal.
A hegemonia do PSDB em São Paulo, mantida há quase duas décadas, corre riscos. Além da incógnita sobre as ações futuras do prefeito da capital paulista, Gilberto Kassab, o ex-demo que foi eleito pelo tucano José Serra e que agora fundou o seu próprio partido, agrava-se a crise entre os próprios caciques do PSDB. E as bicadas entre os tucanos são sangrentas.
por Altamiro Borges, em seu blog
Governo estadual diminui cada vez mais sua participação no financiamento da alimentação
O polêmico artigo “O Papel da Oposição”, assinado pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e divulgado nesta terça-feira (12), constrangeu lideranças do PSDB e acirrou a crise dos partidos oposicionistas. Num momento em que tucanos como o governador Geraldo Alckmin (SP) e o senador Aécio Neves (MG) tentam se aproximar das centrais sindicais e de segmentos populares, FHC apregoa, no texto, que o PSDB deve abrir mão tanto dos movimentos sociais quanto do “povão”.
Por André Cintra
Passados os cem primeiros dias do governo neoliberal do tucano Beto Richa fica a indagação do que ocorreu com as tão prometidas mudanças no estilo e na gestão do governo? Ninguém sabe, ninguém viu! Como diz o adágio popular ‘nem tudo que reluz é ouro’. A frase pode ser aplicada com exatidão para sintetizar os cem dias do governo tucano.
Por Milton Alves*
Saiu na Folha (*), na capa e na pág. A4: “Oposição precisa conquistar a classe média”. “Em manifesto, ex-presidente defende nova estratégia para PSDB e critica insistência na aproximação com o ‘povão’”. “Enquanto o PSDB e seus aliados insistirem em disputar com o PT influência sobre ‘movimentos sociais’ ou o ‘povão’, falarão sozinhos”, diz o Farol de Alexandria (Fernando Henrique Cardoso).
Por Paulo Henrique Amorim, no blog Conversa Afiada
Diretório paulista deve aumentar participação dos vereadores em cargos da direção.
s primeiros 100 dias de governo de Geraldo Alckmin (PSDB) à frente do governo do estado de São Paulo foram marcados por cortes em áreas estratégicas, como transportes metropolitanos e moradia. Também ficou aparente a guerra entre Alckmin e o ex-governador José Serra no interior do ninho tucano.
Novo comando na capital paulista foi eleito sem o apoio da bancada de vereadores
Às vésperas da convenção municipal, no domingo (10), o PSDB ainda não conseguiu chegar a um acordo sobre a eleição da executiva na cidade de São Paulo e caminha para disputa interna. A bancada de vereadores tucana está em pé de guerra com aliados do governador paulista, o tucano Geraldo Alckmin.