A reportagem da Record sobre o engenheiro Paulo Vieira de Souza, também chamado de Paulo Preto, reproduz as informações publicadas pela revista Istoé, onde ele é acusado de recolher e desviar dinheiro de contribuições irregulares de campanha. Chama a atenção o final da matéria, onde a repórter inisiste para falar com Paulo e a resposta é que a possibilidade é “zero”.
Por Brizola Neto, em seu Tijolaço
Fernando Henrique Cardoso é hoje um velho solitário de Higienópolis, por onde zanza, esquecido, entre moradores indiferentes. Pelas ruas do nobre bairro paulistano, FHC nem curiosidade mais desperta nos transeuntes, embora muitos deles o aceitem como mau professor da aula magna do neoliberalismo ainda ensaiada, agora em ritmo de Marcha sobre Roma, pelo candidato José Serra, herdeiro político a quem despreza.
Por Leandro Fortes, no blog Brasília, eu Vi
Desde a reeleição presidencial de Fernando Henrique Cardoso, em 1998, o número de deputados federais eleitos pelo PSDB caiu 46,46% e foi de 99 parlamentares para 53 nesta eleição. Em comparação ao resultado de 2006, a bancada tucana perdeu representantes em quatro das cinco regiões brasileiras. A exceção foi a Norte, que passou de seis para sete deputados eleitos.
O ex-governador José Serra (PSDB/SP) gosta de criticar Lula em sua campanha presidencial, porém, as obras que exibe em seu programa eleitoral só foram possíveis graças ao apoio e o investimento do governo que tanto critica. A prática da pirataria política de divulgar as obras como sendo apenas suas é falta com a verdade, como informa o presidente Lula neste discurso. Entre os exemplos está o Rodoanel, que aparece como sendo só do Serra, mas que na verdade existe porque temos o governo Lula.
Como governador, o presidenciável tucano, José Serra, abriu nove praças de pedágio apenas em 2009. É quase uma nova praça de pedágio por mês. Já são 117 em todo o estado. As tarifas elevadas e o abuso de rodovias privatizadas deu a Serra a alcunha de "Zé Pedágio". Sua administração, também chamada como a "farra dos pedágios", foi criticada por Heródoto Barbeiro, em entrevista no programa "Roda Viva". Misteriosamente, no dia seguinte às críticas, Heródoto deixou a emissora do programa.
O site do PSDB elogia (é óbvio, não questiono isso) o discurso do Serra, afirmando tratar-se de um diagnóstico completo dos problemas e soluções para o Brasil. Há, entretanto, um abismo entre o que Serra propõe para o Brasil e a dura realidade dos quinze anos de governo tucano no Estado de São Paulo. Sem falar no desastre que foi o Governo FHC nessa área, destacando-se o sucateamento das Universidades Federais.
Por Augusto da Fonseca, no Blog Festival de Besteiras na Imprensa
Após ligação de Serra, Gilmar Mendes para sessão no STF sobre a obrigatoriedade de dois documentos para votar.O mesmo Gilmar Mendes que soltou o banqueiro criminoso Daniel Dantas, aquele cuja a filha era sócia da filha de Serra na empresa Decidir.com. Serra e suas ligações perigosas.
Vídeo denuncia a situação de calamidade da segurança pública no estado mais rico do país. Delegacias fechadas e completa indiferença diante do drama de brasileiros desprotegidos marcam a gestão tucana do ex-governador, Geraldo Alckimin, que agora, com o fim do mandato de seu colega de PSDB, José Serra, tenta se eleger mais uma vez. Espalhe mais essa denúnica pela rede. Um segundo turno em São Paulo é possível com a sua participação.
José Serra toma seu lugar no palco, arregaça as mangas de sua eterna camisa azul e se mete nos papéis que leva consigo. Concentrado em sua leitura, nunca volta a ver os oradores.
Por Arturo Cano, no La Jornada
Tradução: Katarina Peixoto (Carta Maior)
Um funcionário de confiança da Secretaria de Educação de São Paulo – estado governado há 16 anos pelo PSDB – torce como poucos pela derrota do partido nas eleições ao governo paulista. Em entrevista exclusiva ao Vermelho, concedida sob a condição do anonimato, ele revela como a gestão tucana transformou a Educação num “poço sem fundo de desvio de verbas”, que “não resiste a uma auditoria, ainda que superficial”.
Por André Cintra
Em entrevista a O Estado de S. Paulo, o ex-presidente tucano expõe o temor que a participação popular na política causa em líderes da oposição conservadora, como ele.
Por José Carlos Ruy
A derrota de 2002 nas eleições presidenciais pode ser considerada a batalha de Stalingrado para o PSDB: vai custar muito mais do que oito anos fora do poder federal. Seus efeitos foram sentidos em 2006 e estão sendo sentidos em 2010.
Por Murillo de Aragão*, em seu blog