Na última terça-feira (8), o Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda) da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, publicou no Diário Oficial da União a Resolução nº 163/14 que considera abusiva a publicidade voltada a crianças e adolescentes.
Foi encantador ver Fátima Bernardes misturar jornalismo com salsichas, linguiças e frangos e ainda ter de explicar se vêm com ou sem hormônios e conservantes. Tocante ouvir a jornalista radiante por ter trocado a profissão por mais um programa de auditório onde ela dança, pergunta, canta, ri muito e informa pouco. Tudo no intervalo do Fantástico de domingo (23/2) e nos dias subsequentes.
Por Norma Couri*
A líder do PCdoB na Câmara, deputada Jandira Feghali (RJ), entregará, às 14 horas desta quinta-feira (20), uma carta à Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República questionando o repasse de verbas publicitárias do governo federal ao SBT. Ela alega as declarações de incitamento à violência feita pela apresentadora Rachel Sheherazade no programa SBT Brasil para solicitar “a suspensão de quaisquer verbas oficiais que sejam destinadas a esse sistema”.
A ONG Rio Eu Amo Eu Cuido lançou uma campanha publicitária chamada “Bunda de cigarro é lixo”, cuja missão era conscientizar fumantes a não jogar a sobra do cigarro no chão. O slogam “Ninguém gosta de bunda caída, ainda mais caída no chão”, chamou a atenção de forma negativa e a Secretaria Especial de Políticas para Mulheres da prefeitura do Rio de Janeiro (SPM-Rio) divulgou uma nota de repúdio à campanha.
O jurista Dalmo de Abreu Dallari* publicou nesta terça-feira (21) um artigo no site Observatório da Imprensa que o Vermelho reproduz abaixo. Intitulado “Publicidade, vedetismo e deslumbramento”, Dalmo Dallari trata das transmissões ao vivo das sessões do Supremo Tribunal Federal. Segue abaixo:
O Ministério Público de São Paulo, por meio da Promotoria de Justiça de Defesa dos Interesses Difusos e Coletivos da Infância e Juventude da Capital, firmou no dia 12 de dezembro, um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), com a Editora Abril. O descumprimento ensejará pagamento de multa no valor de R$ 50 mil, por campanha publicitária realizada, cobrados a partir da data do efetivo descumprimento.
Pesquisar mídia sempre nos leva a refletir sobre qual seu real poder. O que pode a televisão? O quanto ela mudou o Brasil? – são perguntas que sempre se faz no caso brasileiro. Sim, é possível afirmar que a mídia tem relação com mudanças sociais e de comportamento, mas isso não quer dizer que ela é todo-poderosa apenas.
Por Heloisa Buarque de Almeida*
A Câmara dos Deputados analisa o Projeto de Lei 5409/13, do deputado Ricardo Berzoini (PT-SP), que autoriza a veiculação de anúncios pagos nos canais públicos de TV por assinatura – TV Câmara, TV Senado, TV Brasil, NBR, TV Justiça, Canal Comunitário, Canal Legislativo, Canal Universitário e outros.
O Projeto de Lei apresentado pelo senador Inácio Arruda (PCdoB-CE), que estabelece critérios na aplicação dos recursos destinados à publicidade pela administração pública, considerando a distribuição regional e o tamanho dos veículos de comunicação, recebeu parecer favorável na Comissão de Ciência e Tecnologia do Senado.
Loiras, magras e ricas. Cabelos lisos e corpos magros. Experimente assistir aos canais de televisão brasileiros e observe as propagandas de shampoos, absorventes, televisores, cerveja, geladeiras, carros, imóveis, roupas, maquiagem ou torradeiras. Não importa o produto. As mulheres são peças-chave na publicidade e têm um grande poder de decisão na hora do consumo. Mas quais mulheres estão nas telas? Para quais brasileiras estão falando?
Por Raquel de Lima*
Atualmente no Brasil, 30% das crianças de 5 a 9 anos estão com sobrepeso e 15% estão obesas (POF 2008-2009). Os dados revelam uma epidemia, que acomete as 5 regiões do país e todas as classes sociais. Com o excesso de peso, surgem as doenças crônicas não transmissíveis, como hipertensão, diabetes, problemas renais e alguns tipos de câncer.
Por Ekaterine Karageorgiadis*
Os gastos em publicidade relativos ao governo de São Paulo superam, desde 2003, R$ 2,44 bilhões. Recorde ocorreu nos anos de Serra (2007-2010), que em 2009 articulava candidatura ao Planalto. Os dados, revelados em abril pelo Jornal O Estado de S. Paulo, indicaram também que cinco empresas estatais paulistas – Sabesp, Metrô, CDHU, Dersa e CPTM – responderam, nessa década, por metade de todos esses recursos – R$ 1,24 bilhão.