Diante da constatação de mais uma manifestação de ódio despejada via redes sociais — certamente a penúltima, não a última porque outras virão— , ecoam na minha mente algumas palavras de Fernando Evangelista, que tão bem definiu sentimentos e ações que deveriam ser comuns a todos os homens e mulheres, independentemente da cor de sua pele.
Por Diógenes Júnior, no Portal Vermelho e Jornalistas Livres
Um aplicativo na internet vai monitorar postagens nas redes sociais que reproduzam mensagens de ódio, racismo, intolerância e que promovam a violência. Criado pelo Laboratório de Estudos em Imagem e Cibercultura da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), o instrumento será lançado este mês e permitirá que usuários sejam identificados e denunciados.
A Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro, por meio de nota, informou nesta segunda-feira, (2), que o diretor do Departamento Geral de Polícia Especializada (DGPE), Ronaldo Oliveira, após tomar conhecimento dos comentários sobre racismo que envolveu a atriz Taís Araújo, determinou à Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI) a instauração de um inquérito para apurar o crime de racismo. A atriz será ouvida e os autores identificados serão intimados para depor.
Com objetivo de combater a dupla discriminação sofrida pelas mulheres negras, foi idealizada em encontro em Salvador, no ano de 2011, a Marcha das Mulheres Negras, com data marcada para o dia 18 de novembro deste ano, em Brasília. “Isso porque as mulheres negras estão na base da pirâmide social.
Nos últimos 10 dias foram queimadas cinco igrejas frequentadas por negros na região próxima de Ferguson, no estado do Missouri, EUA, de acordo com informações divulgadas pela mídia local nesta quinta-feira (22).
O sétimo filme da saga Star Wars, o Despertar da Força, chega aos cinema em dezembro deste ano. Porém, ao anunciar que os protagonistas serão uma mulher e um negro, a obra sofreu ameaças de boicote.
A Semana Nacional pela Democratização da Comunicação começa nesta segunda-feira (19) e vai motivar debates em todo o país. Um dos aspectos que mais preocupam professores e especialistas é a baixa representação de crianças nos meios de comunicação.
O estudante Anderson Ramos passou boa parte da 4ª série (hoje 5º ano) sendo chamado de “macaco”, “preto fedido”, “sujo” e ouvindo “piadas” por causa do cabelo crespo. As ofensas vinham de colegas da escola que, assim como ele, tinham 10 anos. O menino relatava os casos para a professora, que nada fez, e para a mãe, que demorou a entender que o filho estava sendo vítima de injúrias raciais.
Mais uma ação racista foi realizada em uma instituição de ensino superior em São Paulo, desta vez, na universidade Presbiteriana Mackenzie. Estudantes encontraram na noite desta terça-feira (6), um recado escrito na parede do banheiro do prédio 3 do campus Higienópolis, com os dizeres: “Lugar de negro não é no Mackenzie, é no presídio”.
Little Rock, Arkansas – Estados Unidos, 16 de setembro de 1957. Nove estudantes negros conseguiram, nas Cortes Federais, o direito de estudar no Ginásio Central de Little Rock, pequena cidade do Arkansas, onde as escolas eram até então segregadas racialmente.
Por Diógenes Júnior*
Marginais é uma forma carinhosa de definir todos os que vêm dos ônibus do subúrbio em direção a Copacabana, Ipanema, Leme ou Leblon. No domingo, 20, um coletivo foi parado por um grupo de jovens que tentou partir para o linchamento. “Meliantes” fugiram pela janela.
Por Kiko Nogueira, no Diário do Centro do Mundo
Num período de 32 anos, 880 mil pessoas foram mortas no Brasil vítimas de armas de fogo – é mais que toda a população do Acre, onde vivem 803 mil habitantes. O país possui o maior número absoluto de homicídios, a polícia mais letal do mundo e caminha para ter também a maior população carcerária do planeta. Numa nação formada sob o signo do açoite, a violência ganha status de genocídio – jovens negros têm 2,5 vezes mais chances de serem assassinados que os brancos.