O capítulo Segurança Pública e Racismo Institucional, da quarta edição do Boletim de Análise Político-Institucional (Bapi) do Instituto de Pesquisa econômica Aplicada (Ipea), divulgado nesta quinta-feira (17), mostra mais uma vez a necessidade de políticas públicas de combate ao racismo no país (saiba mais aqui).
Por Marcos Aurélio Ruy, no Portal da UJS
Um estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) sobre racismo no Brasil, divulgado nesta quinta-feira (17), revela que a chance de um adolescente negro ser assassinado é 3,7 vezes maior do que um branco. Segundo o estudo, existe racismo institucional no país, expresso principalmente nas ações da polícia, mas que reflete “o desvio comportamental presente em diversos outros grupos, inclusive aqueles de origem dos seus membros”.
Um estudo da Codeplan, divulgado ontem, mostra que das mortes motivadas por agressões contra jovens na capital federal, em 2011, 92,5% das vítimas eram do sexo masculino, entre as quais 88,1%, da raça negra.
Centenas de cidadãos sul-africanos utilizaram as redes sociais na internet para criticar a controvertida campanha Outubro Vermelho, convocada por organizações conservadoras em várias cidades.
Cerca de 59% dos franceses opinaram em uma pesquisa que o racismo aumentou durante os últimos 30 anos e muitos consideram ineficaz a ação das organizações encarregadas de combater este fenômeno, segundo revelaram meios de comunicação nesta segunda-feira no país.
Criado em março pelo Governo do Distrito Federal (GDF), o Disque Racismo (156, opção 7), recebeu 5.558 ligações até setembro, das quais 77 foram caracterizadas como casos de racismo e 14 renderam denúncia presencial na ouvidoria da Secretaria de Promoção da Igualdade Racial (Sepir/DF).
As imagens da Polícia Militar espancando os jovens da classe média em seu cívico direito de ocupar as ruas e praças têm causado indignação e horror. Nada tem sido mais pertubador do que ver nos jornais pessoas ensanguentadas, correndo sob balas, jatos de pimenta no rosto, ou sendo varridas das ruas a pauladas.
Por Jaime Amparo Alves*, na Carta Capital
A poeta Victoria Santa Cruz é uma expoente da arte peruana; é compositora, coreógrafa e desenhista, com destaque na arte afroperuano e no combate ao racismo. Ela participou, em 1958 (com seu irmão, o famoso poeta Nicomedes Santa Cruz), no grupo Cumanana.
Por Victoria Santa Cruz
Angela Merkel ruma ao seu terceiro mandato depois de haver reduzido a falência da União Europeia a um conflito entre ‘povos dolentes’ – ‘gente como os grego-ibéricos, que se aposenta cedo, dorme tarde e gosta de tirar férias’ – e os laboriosos e austeros germânicos.
Por Saul Leblon*, na Carta Maior
Com o objetivo de combater o racismo, a discriminação racial, xenofobia e outros tipos de intolerância em nível nacional e internacional, o Alto Comissariado da ONU para os Direitos Humanos (ACNUDH) lançou este mês em Genebra, na Suíça, um banco de dados com mais de 1500 documentos e contribuições de 90 países.
Depois de participar de infinitas conversas, debates, quase brigas acerca desse tema, cheguei a algumas conclusões. Afinal, por menos que eu concorde, a opinião dos outros não deve ser totalmente ignorada. E foi pensando nessas opiniões que surgiu esse texto.
Por Mayara Nicolau*, no site Blogueiras Negras
Tese denuncia o racismo embutido no mito da preguiça baiana
Fabrício Marques