Participam PT, PDT, PSB, PCdoB, PV, Rede Sustentabilidade e Cidadania
A crise está instaurada no PSB e Rede com a adesão à candidatura de Aécio Neves (PSDB). Na busca de garantir a migração dos votos de Marina Silva para o tucano, as alianças feitas pelo comando não tem apoio da base dentro das siglas, o que é um indicativo do comportamento das urnas no segundo turno das eleições.
A oposição conservadora tenta espalhar a euforia do “já ganhou. Na grande mídia, já se especulam nomes para o hipotético governo da candidata da Rede-PSB. Numa campanha curta, com uma tragédia no meio, a batalha agora é que terá seus confrontos decisivos. Este estouro precipitado de champanhe tenta criar o “efeito manada”, arrastar o eleitorado para o lado de uma candidatura que já seria vitoriosa antes mesmo de 5 de outubro.
Por Adalberto Monteiro*, especial para o Vermelho
Estamos num momento de encruzilhada da luta política, em que mudar o foco da questão principal é o maior favor que se pode prestar à direita.
Por José Reinaldo Carvalho, editor do Vermelho
A candidata à Presidência da República, Marina Silva, que de fato é líder da Rede Sustentabilidade, mas circunstancialmente usa a legenda do PSB para se viabilizar na disputa eleitoral, participou neste sábado (23) de atos de campanha em Recife, Pernambuco.
Já era previsível, porque são inexoráveis as leis do pragmatismo em disputa eleitoral polarizada e numa conjuntura em que a derrota da oposição é o resultado mais previsível. A coalizão PSB-Rede-PPS de Eduardo Campos decidiu mandar Marina Silva bater no PSDB e em Aécio Neves.
Menos de um mês após pedir aposentadoria, a ex-ministra do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Eliana Calmon, que se aposentou na terça-feira (17), oficializou nesta quarta-feira (18) a sua filiação simbólica à Rede Sustentabilidade, movimento em que a ex-senadora Marina Silva tentou, sem sucesso, criar como partido este ano.
Nesta quinta-feira (10), o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, e a ex-senadora Marina Silva concederam uma entrevista coletiva em um hotel na capital paulista, para dizer que a candidatura da coalizão só será definida em 2014.
“Paciência” e “cautela” foram as palavras-chave com que dirigentes do Partido Comunista do Brasil (PCdoB) em Pernambuco analisaram a aliança entre o governador do estado, Eduardo Campos, e a ex-senadora pelo Acre, Marina Silva, da Rede Sustentabilidade. No último sábado (5), ambos anunciaram a filiação de Marina ao PSB.
As reações e mobilizações que se seguiram à decisão do TSE, nesta quinta-feira (3), que não aceitou dar um “jeitinho” para legalizar da Rede Sustentabilidade, de Marina Silva, dão uma ideia das dificuldades que os conservadores encontrarão pela frente na eleição de 2014.
Por José Carlos Ruy
Por votos a 6 votos a 1, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) negou registro ao partido Rede Sustentabilidade, fundado pela ex-senadora Marina Silva. Os ministros entenderam que a legenda não conseguiu o mínimo de 492 mil assinaturas de apoiadores exigido pela Justiça Eleitoral. Com a decisão, o partido não poderá participar das eleições do ano que vem. O prazo final para registro de partidos termina sábado (5).