Dentro do limite diário, seria possível consumir menos de um bife, menos de meio copo de leite, uma concha e meia de feijão e três colheres de arroz, calcula Dieese.
Aliada à redução do benefício de R$ 600 para R$ 300, a alta nos preços dos alimentos torna mais dramática a situação das famílias.
Deputados voltam a cobrar votação da Medida Provisória 1000, que prorroga o auxílio emergencial. A expectativa dos parlamentares é mudar a proposta do governo, que reduziu o benefício pela metade, e retomar o valor de R$ 600.
É preciso preservar o benefício no valor de R$ 600,00 não só para socorrer os trabalhadores e trabalhadoras mais vulneráveis. Mas também para evitar o definhamento do mercado interno e garantir a recuperação da economia e do mercado de trabalho.
Segundo coleta de preços do Dieese, em agosto a cesta mais cara do país foi a de São Paulo, ao valor de R$ 536. A mais barata, de Aracaju, ficou em R$ 398.