O Especial Portal Vermelho sobre a Reforma Trabalhista publica mais um artigo sobre os impactos da reforma sobre as relações de trabalho no Brasil. Nesta quinta-feira (9), o texto é do secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves, o Juruna. Todas as centrais reconhecidas pelo Ministério do Trabalho enviaram artigos a pedido do Portal. Os textos estão sendo publicados todos os dias até sábado (11), quando entra em vigor a reforma trabalhista.
CTB, CUT, CSB, UGT, Força Sindical e Nova Central convocam ato na capital paulista na sexta (10), o Dia Nacional de Mobilização. A atividade começa às 9h30 com uma concentração na Praça da Sé. Às 10h30, manifestantes saem em caminhada até a Avenida Paulista.
Centrais Sindicais e Movimentos Sociais de norte a sul do país convocam para esta sexta-feira (10) atos, protestos e manifestações unificadas contra as reformas Trabalhista, da Previdência Social e em repúdio à portaria do Trabalho Escravo. A Tv Vermelho produziu vídeo de mobilização para os atos com recados de lideranças do movimento sindical sobre o prejuízo que trará a reforma trabalhista, que entra em vigor no dia 11. Confira:
As centrais sindicais confirmaram nesta quarta-feira (8) protestos contra a reforma trabalhista nos 26 estados brasileiros e Distrito Federal na próxima sexta-feira (10). Os atos denunciam as reformas de Michel Temer, incluindo a reforma da Previdência, e a portaria do Trabalho Escravo. Paralisações, assembleias e caminhadas também fazem parte do cronograma dos atos unificados das centrais e movimentos sociais.
Diante do ataque agressivo do governo Temer aos trabalhadores, com retirada de direitos e retrocessos sem precedentes, os bancários se unem a outras categorias e participam do Dia Nacional de Mobilização, nesta sexta-feira (10). Os trabalhadores vão paralisar as agências pelo menos até às 12h. A decisão foi tomada em assembleia, na noite desta segunda-feira (06/11), no Sindicato dos Bancários da Bahia (Seeb-BA)
Adilson Araújo, presidente da CTB, inaugura o Especial Reforma Trabalhista do Portal.
Metalúrgicos, bancários, petroleiros, trabalhadores do serviço público, trabalhadores aposentados, professores, químicos, eletricitários, trabalhadores da construção civil e frentistas são algumas das categorias mobilizadas para os protestos organizados pela classe trabalhadora para a próxima sexta-feira (10) em todo o Brasil.
Por Railídia Carvalho
O principal enfrentamento à “reforma” trabalhista deve se dar na esfera política, por sindicatos e partidos identificados com a causa obreira mobilizados contra quaisquer retrocessos sociais. Por outro lado, o mundo jurídico do trabalho deve declarar que as mudanças promovidas pelos partidos de orientação empresarial não passam pelo crivo do Direito do Trabalho. Elas não se sustentam frente à Constituição de 1988.
Por Hugo Cavalcanti Melo Filho e Grijalbo Fernandes Coutinho*
A reforma trabalhista, que passa a vigorar a partir do dia 11 de novembro, traz mudanças drásticas para os trabalhadores e trabalhadoras brasileiros. A nova legislação ataca direitos como férias, jornada, horário de almoço, proteção em locais insalubres. Mas o que poucos sabem é que a nova legislação também impõe mudanças nas regras de processos judiciais extremamente prejudiciais aos trabalhadores.
A Central Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) considera as declarações do presidente do TST (Tribunal Superior do Trabalho), o ministro Ives Gandra, publicada nesta segunda-feira (6), no jornal Folha de São Paulo, uma afronta à trajetória de luta da classe trabalhadora pela conquista, ampliação dos direitos e proteção social.
Por Adilson Araújo*
Ao defender corte de direitos como medida para manter empregos, o presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Ives Gandra Filho, fala em nome próprio, sem representar o pensamento da magistratura, diz a vice-presidenta da Anamatra (associação dos magistrados do Trabalho), Noemia Porto.
Ives Gandra Martins Filho, presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), ganhou destaque na mídia no ano passado ao dar decisão contrária à divulgação da lista do trabalho escravo. Ele também deu declarações públicas de apoio ao ajuste fiscal (a PEC do fim do mundo, atual EC 95) e à reforma trabalhista.