As centrais sindicais definiram na tarde desta segunda-feira (24) que apresentarão uma redação alternativa para a Medida Provisória acerca da atual lei trabalhista. “As centrais definiram intensificar a mobilização e negociação para aprovar um texto alternativo que se contraponha aos aspectos mais danosos da reforma trabalhista" ”, declarou ao Portal Vermelho o vice-presidente da Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Nivaldo Santana.
Por Railídia Carvalho
A CTB alertou desde o início que a ruptura democrática implicaria na consolidação do golpe do capital contra o trabalho. Não houve vacilação nem na luta nem na resistência democrática. Contudo, o impeachment foi consolidado.
Por Adilson Araújo*
A Frente Brasil Popular (FBP), junto com centrais sindicais com atuação na Bahia, puxou mais uma manifestação em Salvador, na última quinta-feira (20/07), para protestar contra as reformas previdenciária e trabalhista do governo de Michel Temer. Além disso, o ato representou um apoio a Lula e um desagravo ao juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal Criminal de Curitiba, que condenou o ex-presidente, em primeira instância, sob acusações de tomar decisões políticas.
A Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos (CNTM/Força Sindical) reuniu sua diretoria executiva na quarta (19), em Florianópolis, a fim de debater a conjuntura econômica e política do País e definir ações de resistência à reforma trabalhista em âmbito nacional.
A Federação dos Frentistas do Estado de São Paulo (Fepospetro) se reuniu nesta quarta-feira (19), em São Paulo, para decidir as ações de resistência contra a reforma trabalhista. Com dirigentes dos 16 Sindicatos filiados, que representam juntos cem mil trabalhadores, o encontro definiu que uma das prioridades é esclarecer a categoria sobre a importância da sindicalização.
Com menos de uma semana da aprovação da Reforma Trabalhista, milhares de brasileiros e brasileiras se encontram no fio da navalha com a onda de lançamento de planos de demissão voluntária em diversos ramos de trabalho pelo país.
Por Adilson Araújo*
Mal foi aprovada a reforma trabalhista e as empresas do setor privado e público deram início a um processo de redução no quadro de funcionários. Exemplo desta afirmação é que a Caixa, Bradesco, Eletrobras, Correios e Conab (Companhia Nacional de Abastecimento já anunciaram a abertura de um Plano de demissão Voluntária (PDV).
Nesta quarta-feira (19) a União Geral dos Trabalhadores comemora 10 anos de existência. Em entrevista à Agência Sindical, o presidente da entidade, Ricardo Patah ressaltou que o compromisso da UGT é com reformas que melhorem a vida do trabalhador.
O governo Temer e os empresários que apoiaram a reforma trabalhista garantem que a modalidade de contrato intermitente vai criar novos empregos e trazer vantagens ao trabalhador. Mas diversos especialistas discordam, e alegam que essa modalidade beneficia o empregador porque transfere todos os riscos para o empregado.
"Nosso maior inimigo é a falta de informação. O trabalhador tem que saber como será prejudicado. O papel do Sindicato também é esse. Somos a linha de defesa dos trabalhadores", disse Neiva Ribeiro, secretária-geral do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, em entrevista na rádio web Agência Sindical. A dirigente se referia à reforma trabalhista sancionada na quinta-feira (13) pelo presidente Michel Temer e que se tornou a Lei 13.467/2017.
Por Railídia Carvalho
"A reforma trabalhista trará de 10 a 15 anos de discussão jurídica para que tudo isso seja assentado pelo Tribunal Superior do Trabalho ou pelo Supremo Tribunal Federal. Este é o papel do juiz do Trabalho, é isso que ele vai fazer agora", afirma o presidente da Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra), Guilherme Feliciano, sobre a nova legislação trabalhista sancionada no último dia 13.
“É inadmissível que o futuro de quem pega ônibus lotado todos os dias para trabalhar e ganha um salário mínimo por mês, ou pouco mais que isso, por exemplo, seja definido à revelia dos seus interesses, sem o debate devido. É escandaloso que o futuro (e o presente) de milhões de brasileiros tenha servido de moeda de troca para ajudar na salvação de um governo enlameado da cabeça aos pés em indícios de corrupção”.
Por *Wagner Mendes