Combater a desigualdade passa por aumentar gastos sociais e promover uma reforma tributária que reduza os impostos indiretos e amplie a tributação direta. A avaliação é de Grazielle David, especialista em orçamento público e assessora do Instituto de Estudos Socioeconômicos – Inesc. Em entrevista ao Vermelho, ela criticou a política de austeridade levada adiante pelo atual governo e defendida por alguns candidatos à Presidência e apontou seus perversos impactos sociais.
Por Joana Rozowykwiat
Proposta contém diversas informações e análises profundas sobre um vasto leque de questões relacionadas ao sistema tributário brasileiro, além de indicar 8 diretrizes para a reforma solidária, com o foco na retomada do desenvolvimento.
Por Clemente Ganz Lúcio*
Todo ano, o Brasil perde cerca de R$ 250 bilhões* com gastos tributários que o governo federal concede para empresas, instituições ou pessoas físicas. Mas quem, exatamente, recebe esses incentivos? Eles são de fato benéficos para o conjunto da sociedade?
Especialistas discutem qual a reforma tributária que o país realmente precisa para a cobrança de impostos ser mais justa
Os impostos que todos pagamos financiam: as políticas sociais relativas à saúde, educação, assistência social, previdência, segurança, entre tantas outras; os investimentos públicos na infraestrutura econômica e produtiva, como estradas, ferrovias, portos, aeroportos, energia, rede de internet; os gastos das prefeituras, dos governos dos estados e da União, do Legislativo e do Judiciário; a estruturação de empresas; e a prestação de todos os serviços públicos.
Por Clemente Ganz Lúcio*
É preciso que o país cobre imposto sobre os lucros e dividendos, defendeu a presidenta do Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região, Ivone Silva, em vídeo exibido na TV 247.
A pré-candidata do PCdoB à Presidência, Manuela D’Ávila, participou de sabatina na Abimaq (Associação Brasileira de Indústria de Máquinas e Equipamentos), em São Paulo, nesta sexta-feira (13). Ela recebeu da entidade um documento com as propostas do setor com um conjunto de medidas que consideram importantes para o desenvolvimento da indústria no país.
Por Dayane Santos
O quadro de dificuldades proporcionadas pela crise fiscal tem oferecido um vasto cardápio de interpretações a respeito das alternativas a serem adotadas para a superação do quadro atual. A cada dia que passa parece ampliar-se o entendimento mais adequado a respeito das principais causas que levaram ao aprofundamento da situação de desequilíbrio nas contas públicas.
Por Paulo Kliass*
O Brasil está na contramão do mundo no que diz respeito ao sistema tributário. Enquanto os demais países capitalistas privilegiam a cobrança de impostos diretos, sobre a renda e o patrimônio, por aqui pesam mais os indiretos, que incidem sobre o consumo. Tal arranjo prejudica os mais pobres, num país que já é vice-campeão mundial em desigualdade. Para mudar esta realidade, surgiu o movimento suprapartidário “Reforma Tributária Solidária: menos Desigualdade, mais Brasil”.
O pesquisador irlandês Marc Morgan Milá integra o World Inequality Lab [Laboratório das Desigualdades Mundiais, em inglês] da Paris School of Economics (PSE). O grupo é coordenado por Thomas Piketty, renomado economista francês que ficou conhecido pela obra O capital no século do XXI.
Por Rute Pina
Durante participação no Fórum Internacional Tributário, nesta segunda-feira (4), a pré-candidata à Presidência da República pelo PCdoB, Manuela D’Ávila, voltou a defender a construção de um projeto nacional de desenvolvimento que tenha o Estado como condutor e que passe por uma reforma tributária progressiva.
Em vídeo publicado nas suas redes sociais nesta segunda-feira (21), a pré-candidata do PCdoB à Presidência da República, Manuela d’Ávila, explica os dez pontos da reforma tributária progressiva, que ela defende.