Em entrevista à TV Afiada, a líder do PCdoB na Câmara, a deputada Jandira Feghali (PCdoB/RJ), fala sobre a proposta do PCdoB para taxar grandes fortunas.
Em entrevista a CartaCapital, o Mestre em Finanças Públicas e ex-secretário de Finanças na gestão da prefeita Luiza Erundina em São Paulo, Amir Khair defende imposto sobre grandes fortunas e herança.
Bancos pagam menos impostos que os assalariados. Alguns brasileiros detêm US$ 520 bi em paraísos fiscais. A estrutura tributária devora o futuro da nação. Neste carnaval, a Carta Maior discute o assunto através de um Especial. "Não é propriamente um enrêdo de folia para esses dias de carnaval. Mas o fato é que por aí tem samba: o samba de um futuro em que as mandíbulas da injustiça social sejam apenas uma alegoria de escola de samba, sobre um Brasil que passou". Segue abaixo:
Falar em PIB, “pibinho”, “pibão” sob a perspectiva parcial e indisfarçavelmente ideológica de Miriam Leitão e do Sardenberg tem me “dado nos nervos”, pois a crítica é sempre descontextualizada, por isso vou voltar a um campo que me parece fundamental: a ordem econômica e financeira, prevista no artigo 170 e seguintes da Constituição Federal.
Por Pedro Benedito Maciel Neto*, especial para o Vermelho
A continuidade do processo político-econômico de redução das desigualdades e injustiças sociais depende da reforma tributária. O caráter regressivo do sistema tributário brasileiro dificulta o fortalecimento do mercado interno de consumo popular e desestimula o investimento, a variável por excelência para um crescimento autônomo e sustentável.
Reeleita, a presidenta Dilma Rousseff concedeu nesta segunda-feira (27) as primeiras entrevistas, sendo uma ao Jornal da Record e, posteriormente, ao Jornal Nacional. Em ambos os veículos, a presidenta reafirmou seu compromisso de campanha de avançar nas mudanças.
Dar autonomia ao Banco Central pode significar a interdição completa da agenda de uma reforma tributária progressiva, que contribua com a justiça social. Quem afirma é o professor da Pós-graduação em Políticas Públicas da Universidade de Brasília (UnB), Evilasio Salvador, autor do estudo “As implicações do sistema tributário brasileiro nas desigualdades de renda”, lançado na última quinta-feira (11) pelo Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc).
Em pronunciamento na tribuna da Câmara, esta semana, o deputado Fernando Ferro (PT-PE), reforço a campanha feita pela líder do PCdoB na Câmara, deputada Jandira Feghali (RJ), em favor da taxação das grandes fortunas. Ele disse que o Brasil se depara constantemente com processos de sonegação e evasão fiscal para evitar o recolhimento da contribuição. Para ele, essa é uma prática recorrente da população mais rica do País e exige uma imediata reforma tributária com tributação das grandes fortunas.
A vereadora Aladilce Souza questionou os critérios utilizados pela Secretária Municipal da Fazenda para a contratação de uma empresa paulista para desenvolver programas da reforma tributária – Notas Fiscais Eletrônicas de Serviços e Programa de Parcelamento de Débitos –, cujo valor total chega a R$ 10,2 milhões. Um ofício foi enviado ao secretário Mauro Ricardo Costa, solicitando informações.
O presidente da Fundação Perseu Abramo, o economista Marcio Pochmann considera que a cobrança de impostos sobre grandes fortunas carece da definição de bons parâmetros para que seja um instrumento efetivo na busca da justiça tributária no Brasil.
“A atual conjuntura deixa claro que é urgente a concretização das reformas estruturais, que, historicamente, são defendidas pelo PCdoB”, relatou Renato Rabelo, presidente nacional do Partido Comunista dos Brasil (PCdoB), ao falar sobre a conjuntura política nacional e a agenda de luta das centrais sindicais e movimentos sociais para o próximo dia 11 de julho.
Joanne Mota, da Rádio Vermelho em São Paulo
O pagamento de impostos sempre foi um tema tenso entre governos, empresários e trabalhadores. Para debater esta questão a TV Vermelho apresenta o quarto vídeo da série Reformas Democráticas. Nele você vai saber quem paga mais impostos no país e como é possível fazer uma reforma tributária que garanta mais desenvolvimento e igualdade social. Com seis partes, a série aborda as mudanças estruturais necessárias para que o país continue avançando.