As universidades federais brasileiras estão se tornando mais populares. Essa é a conclusão da pesquisa lançada nesta quinta-feira (18) pela Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes). Segundo a consulta, as políticas de expansão e inclusão implementadas nos últimos anos foram fundamentais para que as classes classes D e E sejam hoje a maioria dos estudantes no ensino superior público.
Desde que chegou ao poder por meio de um processo de impeachment sem fundamentos legais, Michel Temer vem desconstruindo as políticas educacionais que promoveram a inclusão de milhares de jovens nos últimos anos. Com o falso argumento de que "as ações são necessários para enfrentar a crise", o Ministério da Educação (MEC) encerra programas, exonera funcionários, nomeia empresários do ensino privado e anuncia um corte de R$ 350 milhões no orçamento das universidades federais.
Pesquisa apresentada nesta quarta-feira (20) pela Associação Brasileira de Mantenedoras do Ensino Superior (ABMES) mostra que 50,5% dos jovens que pretendem ingressar em curso superior de universidade não têm condições de pagar as mensalidades e precisam da ajuda de programas de financiamento do governo.
Contrários ao golpe de Estado imposto pelo processo ilegal de impeachment da presidenta Dilma Rousseff, estudantes da Universidade do Semiarido (Ufersa), localizada em Mossoró (RN), transformaram a solenidade de formatura em um ato político pelo Fora Temer. A oradora da turma, Maria Clara Dias, fez um emocionante discurso reconhecendo as conquistas sociais obtidas no último período, destacando a importância da inclusão através do acesso ao Ensino Superior.
Entre 2012 e 2014, 90% das obras de ampliação de universidades brasileiras foram concluídas, aponta um relatório da Controladoria-Geral da União (CGU), de 2014. As obras fazem parte do Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni) do Ministério da Educação. Segundo a CGU, as obras concluídas passaram de 43% para 90% e apenas 2% estavam paralisadas.
Reitores de universidades do país reuniram-se no decorrer desta semana para discutir o desenvolvimento científico e tecnológico das instituições de ensino. Segundo eles, as universidades federais passaram por um processo de reestruturação e expansão.
Assim como o Bolsa Família, o Reuni (Programa de Apoio a Plano de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais) tornou-se uma das vitrines dos governos Lula-Dilma Rousseff.
Por Luis Nassif*
A presidenta Dilma Rousseff participa nesta quarta-feira (7) da inauguração do campus avançado da Universidade Federal de Alfenas (Unifal) em Varginha, no sudeste de Minas Gerais. O campus funciona desde 2009, quando foi instalado em um prédio provisório cedido pela Prefeitura da cidade.
O governo federal autorizou a contratação de 3.059 professores temporários para o Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni), conforme portaria dos ministérios do Planejamento e da Educação, publicadas nesta segunda-feira (30) no Diário Oficial da União.
Dados sobre o orçamento do Programa de Expansão e Reestruturação das Universidades Federais (Reuni) dos últimos anos foram divulgados pelo Ministério da Educação na quinta-feira (24). De acordo com o órgão, entre 2003 e 2011, o montante de recursos do programa mais do que dobrou de valor.
Novos subsídios para a elaboração do Plano Nacional de Educação (PNE) foram apresentados e discutidos durante a realização do 8º Seminário Nacional do Programa de Apoio ao Plano de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (REUNI), que aconteceu de 27 a 29 de janeiro em Brasília (DF).