Amestrados pela revista Veja, que obrou a capa “A fraude da CPI da Petrobras”, os demotucanos seguem batendo bumbo. Eles exigem a apuração da “grave denúncia” sobre a ingerência no governo nos trabalhos da comissão parlamentar de inquérito. Desta forma, tentam sair da defensiva imposta pela descoberta do “aecioporto”, o aeroporto de R$ 14 milhões construído na fazenda do titio de Aécio Neves quando ele era governador de Minas Gerais.
Por Altamiro Borges*, em seu blog
Em uma clara provocação à representação jurídica do PT sobre o caso do aeroporto de Aécio, o coordenador jurídico da campanha do tucano à presidência, deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP), disparou contra pessoas ligadas ao PT com base em denúncias nitidamente eleitoreiras realizadas pela revista Veja neste fim de semana. A presidenta Dilma reagiu: "Essa é uma questão que deve ser respondida pelo Congresso".
O “novo escândalo” da Veja, sobre suposto vazamento de perguntas — que de qualquer forma seriam tornadas públicas — aos que foram ouvidos na CPI da Petrobras me parece uma manobra diversionista para mudar de assunto. Tirar o noticiário de Cláudio e Montezuma e trazer Dilma Rousseff mais uma vez para o domínio absoluto das manchetes.
Por Luiz Carlos Azenha, no Viomundo
O site da revista Veja destacou neste domingo a manchete “Maranhão prepara adeus a Sarney“. A reportagem diz que “desde 1966, apenas um governador se elegeu contra a vontade de José Sarney".
Algumas pessoas estão eufóricas com a informação, divulgada no domingo (20) pela Folha, de que na gestão de Aécio foi construído um aeroporto com dinheiro do contribuinte numa propriedade de um tio dele. 14 milhões de reais foram gastos na obra, segundo a Folha. A euforia que me chama a atenção não é a dos petistas.
Por Paulo Nogueira*, no Diário do Centro do Mundo
Advogados do ex-ministro José Dirceu acompanham, de perto, as investigações sobre o vazamento de fotos e "informações" de dentro do Complexo Penitenciário da Papuda, onde o ex-ministro cumpre pena em regime fechado, quando foi condenado ao regime semiaberto.
Sentença publicada na semana passada por tribunal de segunda instância de São Paulo, a propósito de ação movida pelo ex-ministro do Governo Lula e fundador do PT, Luiz Gushiken, confirma condenação da revista Veja , controlada pela Editora Abril, por abuso da liberdade de imprensa e aumenta o valor da indenização de R$10 mil para R$100 mil.
Nesta semana, duas notícias confirmaram a grave crise vivida pela mídia tradicional nativa. A revista Época, das Organizações Globo, fechou a sua edição paulista e demitiu toda a sua equipe sem dó nem piedade. Já o Grupo Abril confirmou a venda da MTV-Brasil para o Grupo Spring, que edita as revistas Rolling Stone e América Economia e pertence a José Roberto Maluf, ex-vice-presidente do SBT e da Rede Bandeirantes.
Por Altamiro Borges*, em seu blog
No primeiro expediente da sessão plenária da última sexta-feira (25), o deputado estadual Lula Morais (PCdoB) criticou a revista Veja pela posição adotada na divulgação do escândalo de superfaturamento nas obras do metrô e na aquisição de trens em São Paulo, iniciado no Governo Mário Covas, passando pelos governos José Serra e Geraldo Alckmin. Na avaliação do parlamentar, a Veja não deu o mesmo destaque para o caso como fez em outros escândalos, alegando “falta de provas concretas”.
Merece destaque a decisão da Justiça gaúcha que condenou a Revista Veja, da Editora Abri, e as jornalistas Mônica Weinberg e Camila Pereira a indenizar, por danos morais, no valor de R$ 80 mil, a um professor de História do Colégio Anchieta, situado em Porto Alegre.
Por Charles Leonel Bakalarczyk*, publicada no blog do Luis Nassif
A revista Veja foi condenada a pagar R$ 20 mil de indenização por danos morais ao ex-secretário de Assuntos Estratégicos do governo Lula, Luiz Gushiken, por uma nota publicada na coluna Radar, em 2006, que dizia que ele jantou com o empresário Luís Roberto Demarco e dividiu uma conta de R$ 3,5 mil, pagando a sua parte em dinheiro.
O deputado Dr. Rosinha (PT-PR), integrante da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga a organização criminosa de Carlinhos Cachoeira, defende o indiciamento do jornalista Policarpo Jr., diretor da sucursal da revista Veja em Brasília, e considera “muito bem fundamentado” o parecer do relator da comissão, deputado Odair Cunha (PT-MG).