Há 100 anos, a classe trabalhadora russa tomou o céu por assalto, transformando radicalmente uma sociedade ainda em grande medida rural e patriarcal. Ao mesmo tempo, a Revolução Russa de 1917, por meio da ação de mulheres trabalhadoras, camponesas e intelectuais, buscou também dar respostas a problemas como o divórcio, o aborto e a divisão do trabalho doméstico.
A Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional promoveu audiência pública para analisar os avanços nas relações entre Brasil e Rússia desde a Revolução Russa de 1917. A deputada Jô Moraes (PCdoB-MG), que propôs o debate, destacou que, nos últimos anos, o relacionamento entre os dois países tem se intensificado de maneira significativa.
Evento da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) traz o filósofo italiano no próximo dia 3 de outubro, às 19h, ao Sindicato dos Engenheiros, à Rua Genebra, 25, região central de São Paulo (próximo ao metrô Anhangabaú).
Para a ideologia hegemônica de hoje, a dominação colonial e o banho de sangue da guerra mundial são sinônimos de normalidade, ou mesmo de sanidade psicológica, enquanto que a Revolução de Outubro – oposta a tudo isso – representa uma epidemia, a disseminação da loucura
Por Domenico Losurdo*
O centenário da Revolução Russa e o lançamento da Seção Pernambuco da Fundação Maurício Grabois vão reunir nesta quinta-feira (21), no Recife, dois renomados estudiosos da revolução que marcou para sempre a vida de milhares de pessoas em todo o planeta, e dezenas de filiados, amigos, militantes e dirigentes do PCdoB do estado. Aberto ao público, o evento acontece a partir das 19h, no Teatro Apolo, localizado no Bairro do Recife.
Entre os dias 26 e 29 de setembro ocorrerá o Seminário Internacional 1917: o ano que abalou o mundo. Mais de trinta conferencistas, nacionais e estrangeiros, incluindo alguns dos maiores nomes das ciências humanas, debaterão a importância da Revolução Russa durante quatro dias de cursos, palestras, debates, filmes e lançamentos de livros, entre eles, Michael Lowy, Dominico Losurdo, Estebam Volkov, Antonio Negre, Miguel Vedda, Pierre Dardot Tamás Krausz, Tariq Ali e Wendy Godman.
O seminário "Revolução soviética: Sete Décadas que Mudaram o Mundo" reúne intelectuais das principais universidades fluminenses nos dias 4 e 5 de setembro no auditório B8 da PUC-Rio com apoio da Fundação Maurício Grabois.
Nesta sexta-feira (7), será lançada duas obras editoriais na sede nacional do PCdoB em São Paulo. "Presença da Revolução" e "Lênin, leitor de Marx". O diretor de Pesquisas e Estudos da Fundação Maurício Grabois, Sérgio Barroso destaca a importância deste lançamento para a atualização do pensamento do revolucionário russo, no momento em que se celebram os cem anos da Revolução de Outubro. O evento acontecerá na Rua Rego Freitas, 192, República, das 14h30 às 17h e a entrada é gratuita.
A menina que nasceu em São Petersburgo, em 1872, filha de pais nobres, somente foi conhecer a filosofia marxista, os escritos de Plekhanov e os bolcheviques depois de casada e mãe. A transformação de nobre em revolucionária se deu através de muito estudo, ao que seu marido reputava como “uma ofensa pessoal”.
Por Fernando Horta
O ano do centenário da Revolução Russa marca também um momento de turbulência política no Brasil, e as lições para superar a crise nacional podem vir do evento que estabeleceu as raízes da União Soviética, acredita Luiz Bernardo Pericás, professor de História na USP. Ele foi um dos participantes de uma mesa de debates sobre os 100 anos da Revolução Russa, realizada nesta quarta-feira (7) no Salão do Livro Político, na PUC de São Paulo.
“Conciliação de classes não funciona. Está aí algo a aprender com Lênin e a Revolução Russa: não se pode confiar nos seus inimigos”, diz o historiador, que é doutor em História e professor da USP, Luiz Bernardo Pericás.
Por Celia Demarchi
O seminário "100 anos da Revolução Russa", promovido pela Fundação Maurício Grabois RS (FMG) em parceria com o Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFHC-UFRGS), Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Sul (IHGRGS) e o Centro Brasileiro de Solidariedade aos Povos e Luta pela Paz (CEBRAPAZ), teve sua segunda etapa reliazada nesta segunda-feira (15), já em um local maior devido ao grande interesse do público.
