Membro da Comissão Mista do Orçamento, o deputado federal Edmilson Valentim (PCdoB-RJ) apresentou emenda à Lei Orçamentária em discussão na Câmara para aumento do salário mínimo de R$ 580 reais a partir de janeiro de 2011.
Membro da Comissão Mista do Orçamento, o deputado Edmilson Valentim (PCdoB-RJ) apresentou emenda à Lei Orçamentária em discussão na Câmara para aumento do salário mínimo de R$580 reais a partir de janeiro de 2011. A proposta é defendida por centrais sindicais como CTB e Força Sindical e será negociada com a presidente eleita Dilma Rousseff. A proposta foi defendida pela líder do Partido na Câmara, deputada Vanessa Grazziotin (AM), em discurso no Plenário nesta terça-feira (9).
Nesta terça-feira (09/11), representantes das centrais sindicais se reúnem com a presidente eleita, Dilma Rousseff (PT), para discutir sobre o reajuste do salário mínimo, das aposentadorias e dos benefícios das pensões. A proposta dos representantes dos trabalhadores é de R$ 580. E a expectativa, segundo o presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras da Bahia – CTB-BA, Adilson Araújo, é de que seja acatada pelo Governo.
Chegaria a ser cômico, se não fosse ridícula, a articulação do núcleo serrista para tentar criar um problema para o Governo Dilma Rousseff, com a apresentação da proposta de elevação do salário mínimo para R$ 600.
Por Brizola Neto, no blog Tijolaço
Em parecer entregue nesta sexta-feira (5) no Congresso, o relator da proposta de Orçamento para 2011, senador Gim Argello (PTB-DF), mantém a previsão do Executivo de que o salário mínimo para o ano que vem será de R$ 538,15. No entanto, informa que qualquer novo valor será negociado ainda neste mês com o governo e com a presidente eleita, Dilma Rousseff.
O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, disse nesta quinta-feia (4) que o salário mínimo deverá ser reajustado em 2011 para um valor entre R$ 560 e R$ 570. “Dificilmente ficará menos do que isso”, afirmou após participar de uma homenagem ao ex-presidente Getúlio Vargas, na sede do Sindicato dos Trabalhadores em Processamento de Dados do Estado de São Paulo.
Finalizado o segundo turno das eleições, Executivo e Legislativo agora se voltam para a discussão em torno do salário mínimo que irá vigorar a partir de 2011. O debate parte de proposta do relator do Orçamento, senador Gim Argello (PTB-DF), no valor de R$ 540, arredondando o que fora proposto pelo governo, de R$ 538,15. Mas as centrais sindicais lutam para que tal valor atinja os R$ 580.
No retorno dos trabalhos legislativos, o deputado federal Flávio Dino (PCdoB-MA) defendeu nesta quarta (3) que a Câmara dos Deputados priorize a votação do novo salário mínimo para entrar em vigor em janeiro de 2011. Segundo ele, é preciso dar continuidade a política de aumentos reais e a reposição das perdas inflacionárias.
As centrais sindicais – que apoiaram, majoritariamente, a eleição de Dilma Rousseff para a Presidência – já se prepararam para apresentar suas reivindicações à sucessora do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Na quinta-feira (4), os representantes dos trabalhadores entregam pauta unificada ao relator do Orçamento para 2011, Gim Argello (PTB-DF).
Ao anunciar o volume recorde de vagas de trabalho geradas com carteira assinada de janeiro a setembro deste ano, em entrevista coletiva, nesta terça-feira (19), em Brasília o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, criticou a promessa do candidato tucano à Presidência da República, José Serra de aumentar para R$600 o salário mínimo. “As pessoas prometem aquilo que não podem fazer, deveriam fazer revisão de suas promessas", afirmou.
Várias lideranças ligadas aos movimentos femininos divulgaram na noite de quinta (8) uma nota de repúdio à charge do cartunista Nani que foi reproduzida no blog do jornalista Josias de Souza, do jornal Folha de S.Paulo. A ilustração preconceituosa, que apresenta Dilma Rousseff como uma prostituta, despertou uma chuva de críticas na internet.
O presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Wagner Gomes, diz que a aprovação na quinta (8), em sessão do Congresso Nacional, do projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias para 2011 viabiliza a política de recuperação do salário e vai impactar 40 milhões de trabalhadores. O projeto segue agora para a sanção presidencial.