Moscou vai considerar respostas possíveis às sanções da União Europeia, inclusive contra as companhias aéreas russas, disse o primeiro-ministro Dmitry Medvedev durante uma reunião com o ministro do Transporte e com o vice-diretor da Aeroflot, Maksim Sokolov e Vadim Zingman. Na terça-feira (5), o diário Vedomosti noticiou que a Rússia considera limitar ou bloquear voos europeus à Ásia através da Sibéria.
Os Estados Unidos decidiram, a União Europeia obedeceu e agora de um lado e de outro do Atlântico prestam-se contas às possíveis reações que estão na mão do presidente russo, demonstrando-se assim que os cálculos anunciados à opinião pública sobre as sanções contra Moscou “são números sem pés nem cabeça, sofrem de variáveis impossíveis de calcular”, segundo economistas das instituições europeias.
Por Pilar Camacho, de Bruxelas, e Norman Wycomb, de Londres para Jornalistas sem Fronteiras
Em Moscou reagiram de forma surpreendentemente calma à nova “terceira fase” de sanções da União Europeia contra a Rússia. As restrições no setor bancário, da energia, de exportações de armamentos e da chamada produção de “dupla utilização” (civil e militar) entrarão em vigor em 1º de agosto.
Por Andrei Fedyashin , na Voz da Rússia
Os Estados Unidos e a União Europeia (UE) anunciaram um novo pacote de sanções contra a Rússia nesta terça-feira (29), acusando Moscou de apoiar as milícias no leste da Ucrânia e ameaçando atingir a economia russa. A declaração emitida pelo bloco europeu de 28 membros admite, ao contrário das retóricas recentes, que as “sanções mais abrangentes” afetarão as empresas estatais da Rússia e o comércio internacional com o país.
Os EUA impuseram nesta quarta-feira (16) novas sanções econômicas setoriais contra as empresas de defesa e de mineração da Rússia, mas os países da UE se limitaram a emitir várias instruções relativas a uma ampliação de critérios para futuras sanções.
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, disse nesta terça-feira (28) que o seu governo não vai reconhecer nenhuma lei que puna com sanções funcionários venezuelanos, que seja aprovada pelo Congresso dos Estados Unidos. "Só os impérios coloniais podem aplicar leis extraterritoriais. Qualquer lei que venha a ser aprovada no Congresso dos Estados Unidos, aplicando sanções à Venezuela, é espúria. Não a reconheceremos, rejeitamos e iremos contestá-la em todos os cenários mundiais”, disse Maduro.
O primeiro-ministro russo, Dmitry Medvedev, afirmou na terça-feira (25) que nenhuma medida de sanção poderá expulsar aqueles que desejam explorar os negócios na Rússia, e que continuará mantendo cooperações com as petrolíferas estrangeiras.
O presidente da República Islâmica do Irã, Mahmud Ahmadinejad, durante una entrevista exclusiva na televisão iraniana, analisou no último sábado (23) os temas mais importantes de atualidade para o país, especialmente a descrição do projeto de lei do orçamento do ano.