O governo Bolsonaro abandonou o atendimento médico a indígenas e o número de mortes de bebês acendem alerta. Dos 372 médicos que trabalhavam em terras indígenas, 301 eram cubanos do programa Mais Médicos que foram embora quando Bolsonaro anunciou o fim da parceria. Em meio a ‘apagão médico’ indígena, 3 crianças morrem em 11 dias no Xingu.
Matéria do jornal O Globo informa que após saída dos médicos cubanos, 42% das cidades têm vagas abertas.
Ao todo, quase R$ 40 milhões foram bloqueados de três instituições
Crise atinge todos os estados.
Uma nova desvinculação de receitas, como propõe Paulo Guedes, pode causar perda superior a R$ 2 trilhões para o SUS, que hoje já consegue proezas no serviço à população, como oferta de medicamentos, transplantes e SAMU a R$ 3,5 por dia para cada habitante.
Por Bruno Moretti*
Uma nova desvinculação de receitas, como propõe Paulo Guedes, pode causar perda superior a R$ 2 trilhões para o SUS, que hoje já consegue proezas no serviço à população, como oferta de medicamentos, transplantes e SAMU a R$ 3,5 por dia para cada habitante.
Por Bruno Moretti*
A cada três dias, em média, uma criança de até 14 anos entra em um hospital do Brasil em decorrência de um acidente doméstico com arma de fogo. Entre 2015 e 2018, foram 518 internações na faixa etária de até 14 anos por essa causa, mostram dados compilados pelo Ministério da Saúde e divulgados nesta sexta-feira pela Folha de S.Paulo.
O governo de Jair Bolsonaro (PSL) vai encerrar o Mais Médicos, um dos programas federais de maior aprovação popular. Segundo o El País, a proposta da gestão é substituí-lo por um novo projeto – que nem sequer está pronto e só será apresentado “em breve”.
O ano de 2018 se encerrou com uma conquista para as mães e gestantes do Maranhão. A Regional de Saúde de Balsas, área que engloba 13 cidades do sul do estado, alcançou na sexta-feira passada a marca histórica de zero morte materna nos últimos 365 dias.
Novo sistema universal e gratuito de saúde começa a funcionar no dia 2 de janeiro. A implantação do SUS na Bolívia não acontece sem a resistência do setor privado e inclusive dos próprios médicos
A proposta altera a Lei Orgânica da Saúde (Lei 8.080/90), modificada por Eduardo Cunha em 2015 por meio de uma manobra. O resgate do texto original representa a manutenção do atendimento público, sem cobrança de taxas ou privatização do sistema.
A parceria entre Cuba e o Brasil permite que cerca de 8.500 médicos cubanos que atuam no programa Mais Médicos ofereçam atendam à milhões pessoas carentes nas regiões mais longínquas, onde a grande maioria de seus colegas brasileiros não se dispôs a ir. O fim da parceria afetará a população mais pobre do Brasil, mas também afeta os cubanos, inclusive os que moram em Cuba, segundo Jesus Rafael Mora, que já trabalhou em diversos países.