O Sindicato dos Trabalhadores na Administração Pública e Autarquias do Município de São Paulo (Sindsep) vê com apreensão as medidas anunciadas pelo prefeito eleito de São Paulo João Doria Júnior (PSDB), em especial a criação de conselhos gestores em cada uma das 22 secretarias e o Corujão da Saúde.
A Federação Nacional dos Farmacêuticos (Fenafar) foi mais uma entre inúmeras entidades de classe que manifestaram pesar pela morte do líder cubano Fidel Castro. Na nota, "em que presta sua mais irrestrita solidariedade ao povo cubano pela morte do Comandante Fidel Castro", os farmacêuticos destacam que, com a revolução, "Cuba se transformou em uma das referências internacionais na prevenção e tratamento de doenças de forma gratuita."
O castelo de cartas caiu. A falência do Estado do Rio de Janeiro desnuda a inoperância e o despreparo dos governadores nos últimos anos. Com um dos maiores PIBs do país, alto índice de investimento direto e indireto pelo Governo Federal, recebimento de grandes eventos e royalties do Petróleo que sempre foram importantes no Orçamento, o PMDB joga covardemente o estrago causado por sua gestão no colo dos servidores.
Por Jandira Feghali*
A saúde pública brasileira tinha avançado nos últimos anos, chegou à metade do caminho de obstáculos que precisa enfrentar. A PEC 241 aprovada na Câmara dos Deputados, chamada PEC 55 no Senado, agora impõe "retrocessos" e "agrava muito os problemas" que restaram, alerta Ligia Bahia, professora da UFRJ especialista em Saúde.
O ministro da Saúde de Michel Temer (PMDB), Ricardo Barros (PP), foi recebido com protestos e vaias durante a abertura do Congresso Mundial de Medicina de Família e Comunidade, que acontece entre os dias 2 e 6 de novembro, no Riocentro, Rio de Janeiro. O discurso teve que ser cancelado, entre gritos de "golpista" e "Fora, Temer".
Em 25 de outubro de 1974, uma assembleia de sindicatos de farmacêuticos realizada no Rio de Janeiro fundou a Federação Nacional dos Farmacêuticos. Estiveram presentes na assembleia os sindicatos de Pernambuco, Santa Catarina, Guanabara, Rio de Janeiro e Brasília.
Para dizer não à PEC 241, do teto de gastos, que pretende congelar investimentos em saúde e educação nos próximos 20 anos, manifestantes saíram às ruas no Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e Espirito Santo na noite desta segunda-feira (17), denunciando o pacote privatista proposto pelo governo ilegítimo Temer, que irá intensificar a precarização dos serviços essenciais para a população brasileira.
A proposta de criar um plano de saúde popular pelo presidente ilegítimo Michel Temer será debatido em audiência pública, nesta terça-feira (18), na Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara. Para a oposição, o objetivo da Portaria do Ministério da Saúde, que cria grupo de trabalho para debater o projeto de “Plano de Saúde Acessível” é esvaziar o Sistema Único de Saúde (SUS) e sobrecarregar financeiramente a população mais pobre.
Para dizer não à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 241 do teto de gastos, idealizada pelo governo Temer, que pretende tirar 40% dos investimentos em saúde e educação nos próximos 20 anos, manifestantes sairão às ruas em diversas cidades nesta segunda-feira (17), reivindicando sua imediata revogação.
A saúde, área de maiores reclamações no Brasil, poderá ser uma das mais afetadas pela PEC 241, a Proposta de Emenda à Constituição que congela os gastos do Governo por 20 anos, na opinião de especialistas. A mudança de regra imposta pela nova norma poderá, assim como na educação, tirar dinheiro da área no longo período de vigência da lei, o que, com o crescimento e o envelhecimento da população, poderia trazer efeitos danosos para um setor já bastante problemático, ressaltam eles.
Apesar do empenho da grande mídia em rasgar elogios à PEC 241, milhares de brasileiros conhecem o seu conteúdo nocivo em saem às ruas, em diversas cidades, para exigir sua revogação. Conhecida também como PEC do Fim do Mundo, a proposta pretente congelar, durante os próximos 20 anos, investimentos em saúde e educação, retirando da parcela da sociedade que mais precisa, suas mínimas garantias constitucionais.
Subfinanciado desde a sua criação, o Sistema Único de Saúde já tinha a sua sustentabilidade ameaçada pelas transformações que o País passa: um acelerado envelhecimento da população, acompanhado do aumento da prevalência de doenças crônicas, a demandar tratamentos prolongados e dispendiosos. APEC 241, que congela os gastos públicos por 20 anos, apenas agrava o problema, com a perspectiva de perda real de recursos, avalia o médico José Gomes Temporão, ex-ministro da Saúde do governo Lula.