O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), defendeu que as investigações do caso Marielle continuem sendo feitas pela Polícia Civil e Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro. Na sua opinião, levar o caso para esfera federal pode atender aos interesses dos investigados.
O líder indígena Paulo Paulino Guajajara, do grupo denominado Guardiões da Floresta, foi assassinato numa emboscada realizada ontem (1º) na Terra Indígena Arariboia, no município maranhense de Bom Jesus das Selvas. A informação foi confirmada pela Secretaria de Participação e Direitos Humanos do Maranhão.
Pressionado por Bolsonaro, o ministro da Justiça, Sergio Moro, enviou uma solicitação ao Ministério Público Federal para que instaure um inquérito para investigar as declarações de um porteiro de que um dos suspeitos do assassinato de Marielle Franco pediu autorização a Jair Bolsonaro para entrar no condomínio onde encontrou o outro suspeito.
O ex-juiz Sergio Moro não somente conspirou com os procuradores e comandou a força-tarefa da Lava Jato, conforme revelado pelo Intercept. Mais do que isso, desde o começo da operação, ele também capitaneou operações da Polícia Federal. Chats de grupos da Lava Jato no Telegram indicam que o atual ministro da Justiça de Jair Bolsonaro chegou a ordenar busca e apreensão na casa de suspeitos sem provocação do Ministério Público – o que é irregular.
O Tribunal de Contas da União (TCU) acata pedido da oposição e manda suspender em definitivo campanha publicitária do pacote anticrime. Decisão afirma que peças, com gasto de R$ 10 milhões aos cofres públicos, não se prestam a educar população
O plenário do Tribunal de Contas da União (TCU) confirmou, nesta quarta-feira (9), medida cautelar que obriga o governo federal a suspender a veiculação das peças publicitárias do pacote anticrime, projeto de lei patrocinado pelo ministro da Justiça, Sergio Moro. O placar no plenário foi de 6 a 2.
*Por Walter Félix, do PCdoB na Câmara
Deputados do PCdoB, PT e PSOL ingressaram com ação na Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o ministro da Justiça, Sergio Moro. Eles querem que o órgão investigue se ele teve acesso ao inquérito sigiloso do laranjal do PSL em Minas Gerais.
O governo federal, numa nítida ameaça ao Congresso Nacional, lançou dia 03 de outubro uma campanha do “pacote anticrime” em tramitação no Legislativo Federal e que está em processo de debate e provavelmente será alterado pelos parlamentares.
O deputado Edmilson Rodrigues (PSOL), ex-prefeito de Belém (PA), apresentou na Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados um requerimento de convocação do ministro da Justiça, Sergio Moro, para que ele explique o funcionamento da Força-Tarefa de Intervenção Penitenciária no Pará.
O Tribunal de Contas da União (TCU) determinou, nesta terça-feira (8), a suspensão da campanha publicitária do pacote anticrime encabeçado pelo ministro da Justiça, Sergio Moro. A decisão do ministro Vital do Rêgo é de caráter liminar e ainda será analisada pelo plenário do TCU.
O sucesso da Operação Lava-Jato vinha sendo produto, antes de mais nada, da correlação de forças políticas extremamente favorável.
O ministro da Justiça e Segurança Pública Sérgio Moro fraudou os fatos ao afirmar que acabou o Brasil sem justiça. Ele se vale de um embaralhamento de muitas a partir da Operação Lava Jato. Misturaram-se corrupção e impunidade como conceitos e como fatos, que passaram a ser um todo, dadas a dependência mútua e a incidência concentrada em grandes transações empresariais.