Os advogados do ex-presidente Lula divulgaram nota neste sábado (4) sobre o aniversário de um ano da condução coercitiva determinada pelo juiz Sergio Moro. Eles listam diversas arbitrariedades e dizem que a perseguição continua.
Depois de determinar a condução coercitiva, pela primeira vez, o juiz Sergio Moro convocou o ex-presidente Lula a depor em processo que investiga sobre a propriedade de um tríplex no Guarujá. Será no dia 3 de maio, às 15 horas. Lula será o único a ser ouvido nesta data. Outros seis depoimentos serão feitos entre os dias 20 e 28 de abril. A informação é do O Globo.
Alvo de condução coercitiva na Operação Carbono 14, desdobramento da Operação Lava Jato, em 1.º de abril do ano passado, e réu em processo por suposta lavagem de dinheiros em ação que tramitava sob comando do juiz Sérgio Moro da 13ª Vara Federal de Curitiba, o jornalista Breno Altman foi absolvido nesta quinta-feira (2).
Os dois antecessores de Rodrigo Janot na procuradoria-geral da República, Cláudio Fonteles e Antônio Fernando de Souza, foram ouvidos nesta quinta-feira (2), em Curitiba, na ação sobre o chamado "triplex do Guarujá". Ambos afirmaram ao juiz Sérgio Moro que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva rompeu a prática dos governos anteriores de colocar no cargo pessoa da predileção e confiança do presidente.
O juiz Sergio Moro é um funcionário público. Apesar de não ter sido eleito, deve prestar satisfações à sociedade brasileira, tal como os políticos, que o foram. Por isso, ele deveria vir a público explicar esse caso de "dois presos, duas medidas".
Por Alex Solnik, no Brasil 247
No últimos dias, o juiz Sergio Moro realizou diversas audiência de instrução para ouvir testemunhas no processo que investiga o ex-presidente Lula pela propriedade de um tríplex. Como os depoimentos estão derrubando a tese dos procuradores do Ministério Público Federal, Moro resolveu fugir dos autos durante audiência, nesta quinta-feira (16), com o ex-ministro Tarso Genro para tratar de questões partidárias internas do PT.
A Lava Jato alega que o armazenamento do acervo presidencial de Lula é, na verdade, um crime disfarçado. Os procuradores dizem que a prova disso é o contrato feito pela transportadora Granero, onde os objetos guardados são descritos como “material de escritório”.
O Ministério Público Federal acusou Lula de receber desvios da Petrobras na forma de um apartamento no Guarujá e na armazenagem de "bens pessoais" (na realidade, o acervo presidencial). Na acusação, o MPF disse que os desvios da Petrobras para Lula teriam ocorrido com a participação de executivos da Petrobras.
O presidente da Câmara de Prerrogativas da seccional paranaense da Ordem dos Advogados do Brasil. Alexandre Quadros, afirma que nenhum juiz pode proibir advogado de gravar audiência, porque servidores públicos só podem agir com base em determinação expressa na lei. "A proibição a gravações não existe no nosso ordenamento jurídico", diz ele.
O advogado do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva formalizou neste sábado(10) na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/PR) pedido para que seja analisada a decisão do juiz Sergio Moro, da 13ª Vara Criminal Federal de Curitiba, de proibir que advogados gravem vídeos das audiências, sem que, para tanto, haja autorização judicial.
O advogado Pedro Dallari, que trabalhou para a Bancoop no acordo de regularização entre a cooperativa de construção e o Ministério Público de São Paulo, falou nesta sexta-feira (10) como testemunha no processo que procuradores da Operação Lava Jato movem contra Luiz Inácio Lula da Silva, em Curitiba, acusando-o de ser o “proprietário oculto” de um apartamento triplex no Guarujá. O ex-presidente jamais foi dono do imóvel.
Nada poderia ser mais vergonhoso para as instituições brasileiras do que o artigo de Eduardo Cunha na Folha de S. Paulo.
Por Fernando Brito*, no Tijolaço