Triste sina a de José Serra. Nem bem terminou uma eleição em que foi protagonista, ninguém (nem ele) sabe o que será de sua vida. Pelo que vemos na imprensa, anda à procura de plateias e interlocutores. Topa se encontrar com quem quer que seja, para tratar de qualquer coisa. Se houver alguém que queira conversar, está à disposição.
Por Marcos Coimbra, no Correio Braziliense
A convenção do PSDB de São Paulo terminou rachada neste final de semana. Não conseguiu eleger sequer a executiva do partido. A votação foi adiada por falta de acordo sobre o novo secretário-geral da sigla. O deputado federal Vaz de Lima, ligado a Serra, e César Gontijo, aliado do secretário José Aníbal, disputam o cargo. Serra e Aníbal são cotados para disputar a prefeitura em 2012.
Por Altamiro Borges
Logo que comecei no jornalismo, em pleno regime militar, me despertava a curiosidade tentar entender como determinados personagens ascendiam ao centro do poder. Nem falo dos presidentes, mas de assessores, alguns ministros, tratados com temor reverencial pela mídia.
Por Luis Nassif, em seu blog
Nesta altura do campeonato há poucas razões para discordar de que foi desastrosa a política desenvolvida pelo PSDB na eleição municipal de 2008 em São Paulo. Enquanto em Minas o então governador Aécio Neves montava uma coligação belorizontina em torno do PSB, para tirar a prefeitura das mãos do PT de modo indolor, em São Paulo o PSDB conseguia a proeza de lançar candidato contra seu próprio governo.
Por Alon Feuerwerker, no Correio Braziliense
Tema dominante nas colunas políticas das últimas semanas, a agonia em praça pública dos partidos de oposição não mereceu ainda qualquer manifestação do seu maior líder até o final do ano passado, o ex-candidato presidencial José Serra, que sumiu do cenário político.
Por Ricardo Kotscho, no Balaio do Kotscho
No programa Roda Viva, apresentado pela TV Cultura nesta segunda-feira (4), o prefeito da capital paulista Gilberto Kassab, mentor do recém-criado Partido Social-Democrático (PSD), voltou a lançar dúvidas sobre o futuro desta legenda. Numa das respostas, ele foi taxativo: “Se o Serra for candidato a prefeito, eu o apoio; a governador, eu o apoio; a presidente da República, eu o apoio”.
Por Altamiro Borges
Ocorrências deste janeiro representam 41,33% das registradas em 2010
O trecho metropolitano do rio Tietê – destino do equivalente a cerca de 400 piscinas olímpicas de lixo e resíduos todo ano – ficou sem limpeza entre 2006, 2007 e parte de 2008. O governo paulista, a cargo do PSDB há 16 anos, admitiu que, por mais de mil dias, não foi feito o serviço de desassoreamento do leito que corta São Paulo.
Indicados do Rio Grande do Norte, Mato Grosso e Pará confirmam ter feito parte do segundo escalão na gestão de José Serra
Em 2009, um alto funcionário do governo americano veio ao Brasil se encontrar com diversos expoentes da política e da economia para discutir o panorama pré-eleitoral do país. Arturo Valenzuela, secretário adjunto de Estado para Assuntos do Hemisfério Ocidental, realizou reuniões com ex-ministros do governo Fernando Henrique Cardoso, jornalistas, consultores e o então governador paulista, José Serra (PSDB).
Os pontos de alagamento da marginal Tietê praticamente triplicaram de 2008 para 2011, considerando o primeiro bimestre de cada ano. Nesse período, foram 36 pontos em 2008 e 101 neste ano –27 intransitáveis, informa a reportagem de Cristina Moreno de Castro publicada na edição desta terça-feira da Folha (íntegra disponível para assinantes do jornal e do UOL).
Por Luis Nassif, em seu blog
O racha tucano não vem de hoje. Documentos do Wikileaks, de 2006, indicam que o PSDB está em adiantado estado de desagregação há pelo menos 5 anos. O que se confirmaria em 2008, quando Alckmin (o “caipira”, o homem da Opus Dei – no entendimento dos “punhos de renda” que cercam Serra e FHC) foi rifado pelo serrismo. Os tucanos ligados a Serra apoiaram Kassab para a reeleição à Prefeitura de São Paulo – contra Alckmin, o candidato do partido.
Por Rodrigo Vianna, em seu blog o Escrivinhador